TJ/MT
As sedes do Fórum de Cuiabá e Várzea Grande não contam com os detectores de metais prometidos para as unidades em julho de 2017. Após um ano e três meses, o Poder Judiciário de Mato Grosso (PJ/MT) não informou onde foram instalados os 20 detectores de metais comprados para prestar a segurança nas unidades, nem os valores gastos com a aquisição.
Os detectores de metais poderiam ter evitado casos de violências contra magistrados em Mato Grosso, um no município de Vila Rica (1.259 km de Cuiabá) e outro em Paranatinga (a 338 km de Cuiabá). Os usuários que frequentam cotidianamente os locais cobram pelos equipamentos anunciados.
Em Paranatinga, um advogado identificado apenas como Homero foi preso acusado de ter agredido o juiz Jorge Hassib Ibrahim, no dia (26.09). O agressor desferiu socos contra o rosto do magistrado, que caiu no chão dentro de seu gabinete. O caso mais grave foi registrado em Vila Rica, onde Domingos Barrosa de Sá entrou no fórum armado e atirou no ombro do magistrado. Na ação, o policial que faz a segurança do fórum atirou contra Domingos, que morreu.
Na época, a assessoria de imprensa do Poder Judiciário de Mato Grosso (PJ/MT), informou que os detectores de metais foram comprados para garantir a segurança no Tribunal de Justiça e Fóruns das comarcas polo do Estado. A medida de segurança, segundo o Tribunal de Justiça, atende a Resolução nº 176 de 10/06/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que instituiu o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário (Sinaspj) e as Comissões de Segurança Permanente dos Tribunais de Justiça. Leia Mais: Poder Judiciário usará detectores de metais no TJ e Fóruns de comarcas polo de MT
Outro lado - A reportagem do 
oticias entrou em contato com a assessoria do TJ, que informou que iria apurar sobre a compra dos equipamentos e onde foram instalados, mas não houve retorno até o fechamento da matéria.
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