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Cidades Terça-feira, 01 de Dezembro de 2020, 15:34 - A | A

Terça-feira, 01 de Dezembro de 2020, 15h:34 - A | A

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Apartamentos do Residencial Santa Bárbara em VG estão sendo vendidos na OLX entre R$ 17 a 30 mil

Gislaine Morais/VG Notícias

A reportagem do oticias recebeu uma denúncia de que apartamentos do Residencial Santa Bárbara estão sendo vendidos pelo aplicativo de compra e venda OLX, entre os valores de R$ 17 a R$ 30 mil.

A primeira publicação postada na OLX, foi em 05 de novembro, onde o anunciante identificado como "Guylherme", anuncia a venda do apartamento no valor R$ 30 mil, e informando que o comprador deve pagar R$ 120 reais por mês da taxa de condomínio. Ainda na descrição, o anunciante  cita que aceita trocar o apartamento por outra casa. 

De acordo com o anúncio, o apartamento possui dois quartos, um banheiro e uma vaga de garagem, localizado em condomínio fechado, com portaria e segurança 24 horas.

A postagem mais recente verificada pelo oticias, é com a data desta terça-feira (01.12), onde o anunciante (codinome Moreno) oferece o apartamento no valor de R$ 17 mil. Nesta nova postagem, fora os R$ 120,00 do condomínio que o novo morador tem que pagar, ainda tem a taxa de IPTU no valor R$ 100 reais.

Ao oticias uma moradora afirmou que resolveu fazer a denúncia para alertar a população que precisa de casa e nunca foi contemplada nesses programas. Ela disse estar indignada com o que viu no aplicativo da OLX, pois é mãe solteira e autônoma e já fez duas inscrições e nunca foi chamada. “Nasci e fui criada em Várzea Grande! Fico extremamente inconformada com uma coisa dessas”, desabafou a moradora.

Outro lado – A reportagem do oticias entrou em contato com secretário de Habitação, Desenvolvimento Econômico e Turismo de Várzea Grande, José Roberto Amaral, que explicou que quando uma denúncia de venda de apartamentos do programa “Minha Casa, Minha Vida” chega à Prefeitura do Municipal, o primeiro passo é ir ao local com uma assistente social, no caso a Patrícia da Habitação, para averiguar a denúncia. 

“A equipe vai ao local e entrevista os moradores, assim como tira fotos para tentar identificar se é o morador que assinou o contrato que está vendendo ou se é outro tipo de comercialização” disse.

O segundo passo, conforme o secretário,  é montar o processo de denúncia com as provas colhidas, e enviar à Caixa Econômica Federal, pois a Caixa é o agente financiador da moradia popular. “O proprietário da casa é o Governo federal, e o agente financeiro é a Caixa Econômica” ressaltou. 

Ele ainda explicou que se for constatado a irregularidade, a Caixa entra com uma ação de retomada do imóvel na Justiça Federal, e também entra com uma ação de cobrança da dívida total do imóvel, pois eles são subsidiados com quase 90%. “Quando os moradores vão assinar o contrato, eles ficam cientes de que se cometerem alguma irregularidade, eles são obrigados a pagar a dívida total”, concluiu José Roberto.

A reportagem do oticias também entrou em contato com a Caixa Econômica Federal, por meio de e-mail, no entanto, não obteve retorno até o fechamento da matéria.

 
 
 

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