Alunos da rede estadual de educação e de cursos técnicos em Várzea Grande estão constantemente sendo flagrados fumando cigarros eletrônicos no Terminal André Maggi. Segundo usuários do transporte coletivo, o horário em que se “aglomera” o maior número de jovens e adolescentes no local é na hora do almoço, entre 11h30 e 12h45. Vídeo no final da matéria.
Ao o subcomandante da Guarda Municipal de Várzea Grande (GMVG), Alexander Gouveia Ortiz, disse que a corporação realiza vigilância constante no Terminal André Maggi e que recentemente menores foram flagrados fumando cigarros eletrônicos no local, e que na ocasião eles foram encaminhados à delegacia e seus respectivos pais responsabilizados.
“A utilização deste produto em ambientes públicos é terminantemente proibida. Infelizmente estamos notando que, principalmente alguns menores de idade, estão fazendo o consumo em locais públicos, sendo um deles o Terminal André Maggi. Se esse produto for flagrado com menor de idade pela equipe da GM, o mesmo será levado para delegacia, o Conselho Tutelar será acionado, e os pais serão responsabilizados por essa prática”, alertou.
Alexander ainda fez um alerta sobre os impactos negativos causados por tais produtos. “Senhores pais, pedimos por questão da saúde do seu filho: não deixe que ele consuma esse produto. O senhor estará salvando a vida do seu filho de consumir um produto com potencial ofensivo muito grande”.
Importante destacar que desde 2009 os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil, e em 19 de abril deste ano, por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a proibição, assim como vetou a produção, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar no país.
O Cigarro Eletrônico
De acordo com Anvisa, há diferentes tipos de cigarros eletrônicos disponíveis hoje no mercado ilegal. O mais comum é o vaporizador, aparelho que permite a inalação de vapor de água com sabor e nicotina, uma das substâncias presentes nos cigarros convencionais que causa dependência química.
Além deste modelo, existem também aparelhos que aquecem tabaco sem queimá-lo. A média de preço é de R$ 150 em sites de revenda ilegal e em lojas físicas, no entanto, é possível encontrar modelos que ultrapassam os R$ 700.
Segundo pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), o número de fumantes de cigarros eletrônicos cresceu de 2018 a 2023, passando de 500 mil para 2,9 milhões, um aumento de 600%.
Leia Também - CCJ do Senado aprova pena mais dura para crimes contra profissionais de saúde
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).