A indicação de Augusto Aras para ocupar o cargo de procurador-geral da República foi aprovada na tarde desta quarta-feira (25.09), por 68 votos a 10, no Senado Federal. Pela manhã, Aras havia passado por sabatina, que durou cerca de 5 horas, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).
Aras estará à frente do Ministério Público Federal e seu mandato terá duração de dois anos, podendo ser estendido por igual período, se reeleito. Ele substituirá a ex-procuradora-geral, Raquel Dodge, que deixou o cargo na última semana.
Durante sua sabatina na CCJ, Aras defendeu a operação Lava Jato, mas sugeriu possíveis correções, e argumentou, ainda, sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada do Brasil nos Estados Unidos que, segundo ele, não pode ser considerada nepotismo político.
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Seu nome foi aprovado durante a sabatina pela CCJ, por 23 votos a 3 e, logo em seguida foi encaminhado ao Plenário do Senado para ser votado secretamente e com urgência. O relator da matéria na CCJ foi o senador Eduardo Braga (MDB-AM).
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou que Aras seria sua escolha para estar à frente da PGR, em 5 de setembro, durante evento do Ministério da Agricultura. Aras é o primeiro subprocurador, desde 2001 que não integrou a lista tríplice, formada por votação interna de procuradores. Ele era um dos 23 subprocuradores-gerais da República, que representam o Ministério Público Federal (MPF) perante os tribunais superiores.
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