O empresário Ali Veggi Atala, apontado como um dos sócios do Grupo Veggi, empresa apontado como operador de esquema de venda ilegal de mercúrio, teria pago propina para algumas autoridades da Bolívia para a criação e operacionalização de uma empresa exportadora de mercúrio.
De acordo com inquérito da Polícia Federal de Campinas, que apura o esquema, Ali Veggi teria revelado ao seu filho, o ex-vereador de Cuiabá Arnoldo da Silva Veggi, que teria pago 1800 peso boliviano [algo em torno de R$ 1,2 mil] para um funcionário público da Bolívia para “pular etapas” da criação da empresa de exportação “Quimmerx”.
O empresário teria contado ao filho que seu contato na Bolívia, Romulo Omar Alvarez iria acompanhar o processo e procurar “molhar a mão de alguém” para liberação da empresa.
“Ainda na mesma conversa, ALI afirma que OMAR, que provavelmente é seu contato na Bolívia, vai acompanhar o procedimento em La Paz e vai ter que viajar e procurar molhar a mão de alguém lá. Desse modo, fica evidente que ALI subornou algumas autoridades bolivianas para a criação e operacionalização da QUIMMERX em território boliviano”, diz trecho do documento.
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