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VGNJUR Quinta-feira, 12 de Março de 2020, 16:23 - A | A

Quinta-feira, 12 de Março de 2020, 16h:23 - A | A

Recurso

Conselheiro afastado entra com pedido de habeas corpus no STF para tentar retornar ao TCE/MT

Gislaine Morais/VG Notícias

O conselheiro afastado do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Antônio Joaquim afirmou na manhã desta quinta-feira (12.03), em entrevista ao oticias No Ar, que deve entrar na próxima semana com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raul Araújo, que o manteve afastado de suas funções, em decisão proferida em 19 de fevereiro.

Antônio Joaquim, José Carlos Novelli, Sérgio Ricardo, Valter Albano e Waldir Teis, foram afastados em 14 de setembro de 2017, por suposto recebimento de propina, com base na delação do ex-governador Silval Barbosa, que afirmou ter sido por parte dos cinco conselheiros durante sua gestão à frente do Governo de Mato Grosso. 

"Respeito à decisão do ministro, mas estou inconformado. Respeito, mas não aceito” disse. Em relação à extensão do inquérito, que já tramita há quase três anos, Joaquim diz que entende, pois a Lei determina, mas quanto ao seu retorno, ele acredita que as provas não tem fundamento.

Antônio alega que já vai para 30 meses seu afastamento do Tribunal de Contas, sem absolutamente nenhuma prova e nem indícios concretos que possam justificar o seu afastamento. “Só tem contra mim a palavra de um “bandido confesso”, que é o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa. Ele disse na delação que esteve com um colega conselheiro e que tratou de um suposto crime de propina de R$ 53 milhões, o colega então teria dito para ele que parte desse dinheiro era para distribuir com outros conselheiros, ou seja, ele teria citado o meu nome. Então, tudo isso está embasado somente nessas palavras”, desabafou.

Questionado se sua carreira e trajetória foram os motivos das perseguições, Antônio afirma que é vítima de uma bandidagem, onde dois “bandidos” se alinharam para lhe afastar do Tribunal de Contas.

Ele ainda reiterou o que já tinha dito em uma entrevista coletiva na última segunda (09), onde acusou o ex-gestor de Mato Grosso, Pedro Taques (sem partido) e o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot de “assassinarem sua reputação”.

"Por que Janot pediu meu afastamento? Por que ele garantiu ao Pedro que eu não seria candidato ao Governo do Estado. Janot tem instinto assassino, queria matar um ministro porque ele criticou a filha dele”, então ninguém vai se surpreender com a coragem que ele teve de assassinar minha reputação" acusou.

O conselheiro afastado falou ainda que não entende seu afastamento, pois mais de 200 pessoas foram citadas na delação, e até o momento ninguém foi penalizado de forma antecipada, fora ele. “Ninguém, os deputados até foram filmados e o que aconteceu com eles? Nada! Eu só fui penalizado porque era candidato a governador para enfrentar o 'bandido' do Pedro Taques, que era aliado do Janot”, enfatizou.

Questionado se ainda pretende retornar ao meio político, Joaquim afirmou que por enquanto, sua única pretensão é retornar ao Tribunal de Contas do Estado.

“Tenho ainda uma frustração de não ter sido vereador, pois já fui deputado estadual e federal. Mas como eu tentei e não deu certo, então o projeto agora é voltar para o Tribunal”, finalizou Antônio Joaquim.

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