Novas informações divulgadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo, exibido na noite dessa quinta-feira (13.06), podem auxiliar a esclarecer as circunstâncias da morte do cachorro Joca durante um voo da Gol. O caso ocorreu em abril deste ano, quando o cão foi despachado erroneamente para Fortaleza, enquanto deveria ter seguido para Sinop, Mato Grosso, junto a seu tutor, João Fantazzini.
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De acordo com a reportagem, um funcionário terceirizado do aeroporto de Fortaleza, que teve contato com o caso, deu um depoimento crucial à polícia. Segundo ele, a caixa de transporte estava visivelmente solta e sem segurança adequada. "As fotos tiradas por ele mostram que a caixa de transporte estava aparentemente solta, sem fita ou cinto de segurança", destacou o funcionário, que fez um registro fotográfico da situação e apresentou ao delegado responsável pela investigação.
Diante da informação, João Fantazzini relatou a dor e o choque ao descobrir que a caixa de transporte de Joca estava solta no porão de bagagens do avião. "Foi um choque para mim muito grande. Cada dia é uma surpresa, e parece que isso não vai acabar nunca", desabafou. Desde então, a família enfrenta um luto intenso, agravado pela saudade de um mês e meio do cachorro.
"As informações que obtive é um local adequado e ela tem que passar uma fita para proteger, para não se movimentar. Ele pode ter ficado estressado, porque lá ele chegou vivo. Três horas e meia de viagem. Nós não sabemos se ele voltou amarrado. Nós vamos cobrar justiça", afirmou o advogado Marcello Primo Muccio.
A Polícia Civil de São Paulo, que colabora com as autoridades do Ceará, informou que novos depoimentos de funcionários do aeroporto serão coletados e que os laudos periciais estão em elaboração. Esses documentos serão analisados minuciosamente para esclarecer todas as circunstâncias que levaram à morte de Joca.
Procurada pela reportagem, a Gol reafirmou seu compromisso com a transparência no caso. "A companhia tem total interesse em esclarecer o caso e segue à disposição das autoridades que o investigam", disse a Gol em nota. Desde o incidente, a empresa suspendeu o transporte de cães e gatos no porão das aeronaves, medida que permanece em vigor.
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