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VGNE Quarta-feira, 23 de Outubro de 2024, 09:33 - A | A

Quarta-feira, 23 de Outubro de 2024, 09h:33 - A | A

Tragédia

Homem faz família refém, mata pai, irmão e policial militar, e deixa nove feridos

O cerco à casa durou cerca de nove horas, com tentativas de negociação por parte das autoridades, mas o atirador recusava-se a dialogar

Redação/VGN

Um homem de 45 anos fez reféns e protagonizou um ataque violento dentro de sua própria casa na noite de segunda-feira (22.10), em Novo Hamburgo, Porto Alegre. O episódio trágico resultou em três mortes, incluindo a de um policial militar, e deixou outras nove pessoas feridas, entre familiares e agentes de segurança. A situação foi encerrada na manhã desta quarta-feira (23), após nove horas de cerco policial.

O ataque começou quando a Brigada Militar foi acionada após receber denúncias de que os pais do atirador, idosos, estavam sendo mantidos em cárcere privado. Ao chegar ao local, os policiais foram recebidos com tiros. O homem, armado, atirou contra a própria família e contra os policiais que tentavam negociar a rendição. Dois drones utilizados pelos agentes também foram abatidos.

As vítimas fatais foram identificadas como Eugênio Crippa, 74 anos, pai do atirador, Everton Crippa, 49 anos, seu irmão, e o policial militar Everton Kirsch Júnior, 31 anos, que estava na corporação desde 2018 e havia se tornado pai há apenas 45 dias. Os familiares baleados – a mãe do atirador, Cleris Crippa, 70, e sua cunhada, Priscilla Martins, 41 – foram socorridos em estado grave e encaminhados ao hospital.

Além dos familiares, seis policiais militares foram atingidos durante o confronto. Rodrigo Weber Voltz, 31, e João Paulo Farias Oliveira, 26, passaram por cirurgias. Outros três policiais foram atingidos por tiros de raspão e já foram liberados. Uma pessoa que não era policial nem parente do atirador, identificada como Volmir de Souza, também foi ferida e aguarda cirurgia.

Operação policial

O cerco à casa durou cerca de nove horas, com tentativas de negociação por parte das autoridades, mas o atirador recusava-se a dialogar, respondendo apenas com disparos. "Ele atirou de forma inesperada e indiscriminada em todas as pessoas que se encontravam na frente da residência", relatou o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo, que liderou a operação.

Os policiais entraram na casa na manhã desta quarta-feira, após horas de tentativas de negociação, e encontraram o homem morto. As circunstâncias exatas de sua morte ainda estão sendo investigadas pela perícia.

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