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VGNE Segunda-feira, 30 de Setembro de 2024, 14:02 - A | A

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Entenda

Gusttavo Lima indiciado: avião vendido duas vezes e R$ 8 milhões em notas fracionadas

Polícia Civil de Pernambuco aponta irregularidades em transações de aeronaves e emissão de notas fiscais; cantor nega as acusações

Redação/VGN

O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco em uma investigação que apura crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, no âmbito da Operação Integration. Um dos principais focos do inquérito são as suspeitas envolvendo a venda de uma aeronave pertencente à empresa Balada Eventos, de Gusttavo Lima, que foi negociada duas vezes em um esquema considerado fraudulento, e a emissão de notas fiscais fracionadas que somam mais de R$ 8 milhões.

Segundo a investigação, o jato foi vendido inicialmente em 2023 para a empresa Sports Entretenimento, de Darwin Henrique da Silva Filho, que tem ligações com bicheiros de Recife. A transação teria sido feita por US$ 6 milhões, mas dois meses depois o avião foi devolvido, alegando-se problemas técnicos. Curiosamente, tanto o contrato de compra quanto o de devolução foram emitidos no mesmo dia. Em seguida, o jato foi vendido novamente em 2024 para a empresa J.M.J Participações, de José André da Rocha Neto, outro investigado na operação, por R$ 33 milhões. A polícia afirma que, em ambas as vendas, foram utilizados tanto dinheiro lícito quanto ilícito, oriundo de atividades criminosas, como jogos de azar.

Além disso, a Polícia Civil identificou 18 notas fiscais sequenciais emitidas pela GSA Empreendimentos, outra empresa do cantor, que totalizam R$ 8 milhões. As notas foram emitidas no mesmo dia e correspondem ao uso da imagem e voz de Gusttavo Lima, direcionadas para a PIX365 Soluções, empresa ligada à Vai de Bet, plataforma de apostas também investigada. A polícia acredita que a emissão das notas sequenciais e fracionadas faz parte de um esquema para lavar dinheiro.

A defesa de Gusttavo Lima argumenta que os valores foram declarados de maneira legal e os impostos devidamente pagos. Quanto às vendas do avião, a defesa afirma que todas as transações foram feitas dentro da legalidade, sem ocultação de valores, e que a devolução do jato ocorreu por problemas mecânicos devidamente registrados.

O Ministério Público agora avalia as evidências para decidir se apresentará denúncia formal contra Gusttavo Lima. Enquanto isso, o cantor segue negando qualquer envolvimento em atividades ilícitas. (Com informações do site G1)

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