Várzea Grande poderá implantar uma unidade "República" de acolhimento de jovens entre 18 a 21 anos, em estado de abandono ou advindos de abrigos ou casas-lares. A implantação da unidade foi proposta pelo Ministério Público de Mato Grosso, por meio da 6ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande – Defesa da Cidadania e do Consumidor.
Segundo o MPE/MT, Várzea Grande, assim como no Brasil, há um enorme contingente de jovens que completam 18 anos e são advindos de abrigos para criança e adolescente sem lares.
“Considerando que esses jovens deixam os referidos abrigos e casas - lares, sem perspectivas profissional, na medida em que faltam ações para ajudar na transição para a vida adulta, e consequentemente deixam de estar sob a tutela do Estado, enfrentando sozinho a vida adulta. ”
Entre as considerações, a 6ª Promotoria de Justiça observa que esse desligamento deve ser gradativo, contemplando o fortalecimento da autonomia a profissionalização e a educação.
O promotor de Justiça substituto, Carlos Rubens de Freitas Oliveira Filho notificou o CREAS e o CENTRO POP, requisitando fazer um levantamento para saber qual o número de pessoas, entre 18 a 21 anos, são atendidos nesses órgãos, bem como qual a periodicidade.
Também foi requisitado à secretária de Assistência Social de Várzea Grande, Kathe Martins informações em relação a existência de algum estudo em vias de inicialização para implantação de uma unidade de “República” no município. Kathe Martins deverá informar ainda, quais programas já existem nas casas-lares para os adolescesses próximos a completar 18 anos.