A vereadora por Várzea Grande, Miriam Pinheiro (PHS), que é enfermeira concursada e possuí dois vínculos funcionais, um no Estado e outro no município – o qual está licenciada para assumir a função de parlamentar, acusou o secretário de Saúde do município, Cassius Clay, de perseguição política e assédio moral.
De acordo com a parlamentar, um dia após ter comparecido à Câmara de Vereadores para ser sabatinado, o secretário a colocou a disposição do Estado, já que vinha desempenhado suas funções no município por meio de cessão do Estado. Ela acredita que o ato está relacionado às cobranças feitas ao secretário durante a sabatina.
“Tudo isso, pois ele falou inverdades aqui nesta Casa e eu contestei e questionei. Ele veio no dia 22, e no dia 23 recebi uma carta me mandando de volta para o Estado. Isso é uma perseguição política, pois não há nada contra mim, sempre cumpri meu horário. Ele está usando de sua arrogância para me punir” declarou.
A parlamentar garantiu que irá protocolar denúncia no Ministério Público do Estado (MPE/MT) contra o secretário, por assédio moral e perseguição, pois, conforme ela, o ato praticado por ele não se justifica. “Por que ele me mandou de volta para o Estado se aqui em Várzea Grande estamos sem enfermeiros nos Postos de Saúde?” questionou.
Ao finalizar seu pronunciamento, feito na última sessão da Câmara (19.08), Miriam mandou o secretário cuidar da Saúde do município, pois, conforme ela não há médicos especialistas no Centro de Especialidades Médicas – antigo Postão. “Ele tem que cuidar da Saúde e não de uma enfermeira que está trabalhando” concluiu.
Outro lado – A reportagem ligou no celular do secretário, para saber os motivos que o levou a colocar a enfermeira à disposição do Estado, mas ele não atendeu e não retornou as ligações.