O vereador por Várzea Grande Hilton Gusmão (PROS), em entrevista ao VG Notícias disse que foi pego de surpresa com a notícia que seu filho Joilton da Silva Gusmão, clinicava com diploma falso no PSF Manaíra, no município.
Em operação da Delegacia Fazendária de Mato Grosso (DEFAZ/MT) deflagrada nessa quinta-feira (10.09), Joilton foi preso em flagrante por exercício ilegal da profissão (odontólogo). Porém, foi liberado após prestar depoimento e deve responder pelo ato em liberdade. Ele estava lotado na unidade desde julho de 2015.
Ao VG Notícias, o vereador afirmou que seu filho tinha uma vida independente, já que é casado, e que acreditava que ele havia concluído o curso de odontologia. “Eu fiquei surpreso com a notícia, pois acreditava que ele tinha concluído o curso”, declarou o parlamentar.
No entanto, Gusmão disse que em depoimento à delegada Cleibe Aparecida de Paula (que investiga o caso), o seu filho confessou que comprou o diploma, inclusive passando o nome de quem teria o fornecido. “Ele contou tudo e agora a polícia vai atrás da pessoa que forneceu o documento falso” destacou.
Já em relação a sua filha Joselaine da Silva Gusmão, também detentora de cargo comissionado no município na função de enfermeira, porém afastada pela prefeita Lucimar Campos (DEM) nessa quinta devido à investigação da Defaz/MT, ele garantiu que atua legalmente, e que em reunião com a prefeita, pediu para que a democrata a reconduzisse ao cargo. O pedido, segundo ele, será atendido pela prefeita.
“A Lucimar me garantiu que irá poupa-la porque seria injustiça demiti-la, já que ela cursou a faculdade e não há irregularidade em seu diploma”, finalizou.
Entenda - Após operação deflagrada pela Delegacia Fazendária (DEFAZ/MT), na Prefeitura de Várzea Grande, que culminou na prisão em flagrante de Joilton Gusmão por exercício ilegal da profissão, a prefeita Lucimar Campos determinou o afastamento dele (Joilton) do cargo e da sua irmã Joselaine da Silva Gusmão.
Conforme nota emitida à imprensa pela Prefeitura, além do afastamento dos servidores, a prefeita determinou a suspensão dos seus respectivos contratos e ordenou a abertura de Processos Administrativos Disciplinares para a averiguação, em conjunto com a investigação da Polícia Civil, se houve a falsificação de qualquer documento que comprove exercício irregular de profissão, ligada à área da saúde, por parte dos contratados.