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O comando da PM fez várias exigências e pode ser que o governador mude de planos para o COT do Pari
O governo do Estado tinha decidido que após concluir as obras do Centro Olímpico de Treinamento – COT do Pari, em Várzea Grande, o local seria utilizado para treinamento das forças policiais de Mato Grosso, bem como seria utilizado pelo Clube Esportivo Operário Várzea-grandense – CEOV.
No entanto, segundo o secretário estadual de Cidades, Wilson Santos (PSDB), a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP/MT), por meio do Comando da Polícia Militar, fez várias exigências e pode ser que o governador Pedro Taques (PSDB) mude de planos para o COT do Pari.
De acordo com Wilson, o comando pediu a construção de 50 salas de aula no local, o que irá gerar mais custo para conclusão da obra do COT do Pari, orçadas em R$ 31,7 milhões.
“O governador quer entregar o Centro de Treinamento para a Secretaria de Segurança Estadual, para treinamento, capacitação, para formação do pessoal do Corpo de Bombeiro, da Politec, da Polícia Militar e da Civil. A Secretaria de Segurança tomaria conta e faria a guarda e a manutenção e permitiria que o CEOV mandasse os seus jogos oficiais para o COT. A Prefeitura de Várzea Grande concorda com isso, mas, sentamos com o comando da Polícia Militar, e o comando fez uma série de exigências, por exemplo, ele quer que se construa ali 50 salas de aula. Então, nós vamos levar de volta para o governador para que ele decida o que fazer. Se nós vamos entregar para a Secretaria de Segurança ou se vamos fazer uma parceria com a Prefeitura de Várzea Grande e com o Operário para tocar o COT” explicou o secretário em entrevista ao programa Resumo do Dia.
Wilson comentou ainda, que espera resposta do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), para incluir o COT do Pari em um Termo de Ajustamento de Gestão, para que as obras no local retomem a partir de março. Ele está confiante que até fevereiro o Tribunal responda positivamente a demanda.
Projeto - A obra do Centro Oficial de Treinamento Rubens dos Santos está orçada em R$ 31,7 milhões e mais de R$ 21 milhões já foram repassados ao Consórcio Barra do Pari, que tem como líder a empresa Engeglobal. Cerca de 70% da obra está concluída.
