Os servidores da Área Meio da Saúde ( exceto médico, enfermeiros e auxiliares de enfermagem), se reuniram nesta segunda-feira (19.09), em frente à Prefeitura de Várzea Grande para solicitar o reenquadramento da categoria e o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).
De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Grande (Simvag), Maria Rosainea, os servidores da Saúde Área Meio, estão recebendo salário de R$ 605 para o nível elementar e nível médio R$ 880. Valor menor que um salario mínimo.
“O Sindicato já fez todo o levantamento para reenquadrar 554 servidores da área meio da saúde, fica R$ 120 mil para cada servidor. Então, se considerar que a Prefeitura tem hoje uma folha de R$21 milhões para 550 servidores, ela vai gastar 120 mil. Eu não entendo a conta que eles estão fazendo, porque eles acham que compensa servidores tão insatisfeitos com seus salários, esperamos que a nossa gestora reconheça e traga para efetividade o slogan dela, Amar, Cuidar e Acreditar”, provocou.
Embora a mobilização tenha convocado toda a categoria para o ato, compareceram para a mobilização poucos servidores, ainda assim, a presidente disse esperar que a prefeita Lucimar Campos (DEM) tenha consciência dos direitos dos trabalhadores.
“Eu esperava a participação de mais servidores, mas o Sindicato espera que a gestora tenha consciência do real direito que temos, principalmente o pessoal da área da saúde que ano passado não foram enquadrados”, disse.
A servidora Maria Luiza, lotada na Policlínica Moacior de Lannes, reclamou que o salário defasado da categoria tem retirado o poder de compra dos servidores. “Nos estamos sem aumento, sem nosso RGA, sem o reenquadramento, nós não temos mais poder de compra, a gente tem vergonha até de sair ao comércio de Várzea Grande, porque nosso salário não dá para suprir as necessidades básicas do lar”, desabafou a servidora que também afirmou se sentir abandonada pelo Poder Público.
Outro que também demostrou sua insatisfação, foi o servidor Abelval Luiz Gomes da Silva, que disse ter vergonha do salário pago pelo município. “Recebo R$ 645,00, sou carregador de empilhadeira, mas meu concurso é de serviços gerais, estou há aproximadamente seis anos com salário defasado, de acordo com nossa tabela, se caso nosso salário fosse atualizado, e com o tempo de serviço que eu tenho devia estar recebendo R$2 mil”, lamentou o servidor.
De acordo com Rosainea, o Sindicato também adotou outra medida para garantir o direito dos servidores. “O Sindicato também judicializou de forma coletiva 514 ações pedindo reenquadramento e 400 ações individuais pedindo a RGA”, concluiu.
Atualizado 12h:26 min - Em nota a presidente do Sindicato, Rosainea informou estar encerrada a mobilização que estava programado para ocorrer até o dia (21.06), ela disse que os servidores foram recebidos pelos secretários; Governo – César Miranda e Administração – Pablo Pereira, que garantiram a categoria fazer um levantamento na folha de pagamento do impacto em relação a readequação das tabelas.
Veja a Nota
Boa tarde Colegas, Encerramos após nova assembléia dentre os presentes nossa mobilização, fomos recebidos pelo Secretário Pablo e Cesar Miranda, que ratificaram que antes de fechar a folha de junho e terminar de fazer levantamento do impacto em relação a readequação das tabelas vigentes no país, eles não tem como garantir nada a mais do que foi informado no ofício que enviaram ao sindicato xi em 08.06.17.
MOBILIZAÇÃO ENCERRADA ATÉ POSTERIOR DELIBERAÇÃO.