Várzea Grande registrou 1413 casos de conjuntivite nesta quarta-feira (26.12), os dados foram informados pela Vigilância Epidemiológica de Várzea Grande. Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica, Relva Cristina de Oliveira, durante todo ano havia poucos casos registrados, mas a partir do início de dezembro os casos aumentaram significativamente.
“A conjuntivite ela é atendimento clinico, o ideal seria que ela fosse atendida por um oftalmo, mas não temos na rede, então o que orientamos, é que todas as pessoas que tenham algum sinal de conjuntivite, que procure a unidade de saúde mais próxima à sua casa”, afirmou.
Conforme a gerente apesar do número expressivo de casos não há nenhum caso grave registrado.
“Todas as unidades já notificaram o registro de caso na região. Gravidade pode ter, mas até hoje não chegou nenhum caso grave, como perda da visão. Geralmente a conjuntivite dura de sete a 10 dias, as vezes tem pessoas que dura um pouco mais”, explicou Relva Cristina.
Ainda que a recomendação seja para procurar qualquer unidade de saúde, o Pronto-Socorro de Várzea Grande, está encaminhando os pacientes a procurar a UPA, localizada no bairro Ipase, situação que tem deixado a unidade completamente lotada.
A internauta Jucinéia Ribeiro, moradora do bairro Costa Verde, foi até a unidade de atendimento nesta quarta-feira, às 12horas onde registrou a unidade lotada, e pacientes sendo atendido sem nenhum diferencial, ou seja, os pacientes que estão com a inflamação da conjuntiva estão esperando atendimento no mesmo espaço usados por outros pacientes.
“Desumano precisar de atendimento nesse lugar. Surto de conjuntivite. E muitos outros casos um verdadeiro caos”, reclamou.
Lembrando que a conjuntivite pode ser transmissível pelo contato: roupas, toalhas de rosto e de banho, travesseiros e mãos. A inflamação pode ser identificada por três tipos; a bacteriana com a secreção purulenta, viral e alérgica, onde a secreção costuma ser mais aquosa.



