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Várzea Grande Terça-feira, 15 de Maio de 2018, 10:00 - A | A

Terça-feira, 15 de Maio de 2018, 10h:00 - A | A

População Carcerária

Sejudh/MT pretende inaugurar em agosto Unidade Prisional de Várzea Grande

Rojane Marta/VG Notícias

VG Notícias

presidio VG

 

Especial 151 Anos de Várzea Grande - Até agosto de 2018, Várzea Grande contará com uma nova cadeia pública, o Centro de Detenção Provisória de Jovens e Adultos de Várzea Grande, que terá capacidade de abrigar 1.008 presos. A nova cadeia pública de Várzea Grande é edificada na rodovia MT-351, próximo ao distrito de Pirizal, e será a maior unidade prisional do Estado.

O Centro de Detenção Provisória de Jovens e Adultos de Várzea Grande tem o propósito de desafogar presídios que estão operando com número de detentos acima de sua capacidade, como é o caso da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, que hoje tem a maior população carcerária do Estado - e segundo levantamento, está com mais de dois mil presos acima da sua capacidade.

A nova cadeia contará com duas unidades – A e B. Para a obra da unidade A, o Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), destinou recursos na ordem de R$ 12.617.082,78. Já para a unidade B, o DEPEN disponibilizou R$ 6.605.227,63. A contrapartida do Estado para a construção da unidade prisional é de R$ 6 milhões.

A unidade “A” abrigará 684 detentos e a unidade “B” outros 335 reeducandos.

Conforme a assessoria da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh/MT), o presídio de Várzea Grande está com 61% das obras concluídas.

“Está na fase de instalação da rede elétrica e depois seguirá para a fase de acabamento. Portões e grades de celas e raios já foram instalados. São três blocos para a carceragem” explica a Sejudh/MT.

Vale destacar que a obra estava paralisada desde 2008, sendo retomada em 2016, no governo de Pedro Taques (PSDB). A construtora Concremax é a responsável pela execução da obra.

Estrutura – O projeto para construção da nova unidade segue as normas de construção contidas na Política Nacional para Regionalização das Unidades e no Programa Estadual para Humanização das Penitenciárias.

O terreno onde a unidade prisional é edificada conta com 12 hectares, sendo que seis serão de área construída.

A unidade contará com dois prédios, com espaço destinado ao setor administrativo, alojamento, serviços e parlatório (espaço em que os recuperandos conversam com visitantes e advogados), Sala de Controle e Revista, Edificação de Apoio aos Internos e Unidade de Saúde. No acesso principal da área de segurança dos raios, situada na frente, localiza-se o Pavilhão de Inclusão e Saúde, com dois pavimentos.

Já o projeto interior da unidade é caracterizado por raios interligados por uma galeria central, com acesso exclusivo por meio de gaiolas localizadas em cada um dos raios, o que irá proporcionar que o controle e a segurança da área dos presos sejam feitos pelo pavimento superior da galeria central e pelas torres de vigia da muralha de segurança.

Quanto a área externa, assim como a interna, conforme a Sejudh/MT, é padronizada pelo Departamento Nacional de Penitenciárias (Depen). “Um alambrado, com torres de vigilância em cada extremidade, será auxiliada por guaritas intermediárias para a manutenção da segurança. Assim como outras unidades do Sispen, esta contará com equipamentos de segurança como portais detectores de metais de grande intensidade e sensibilidade, Raio-X de menor e maior porte, detectores manuais e baquetas” explica a Sejudh/MT.

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