O presidente do Sindicato dos Guardas Municipais da Baixada Cuiabana (Siguam), Jackson Nascimento, disse em entrevista ao oticiais no Ar nesta quinta-feira (06.12), que a Guarda Municipal de Várzea Grande é parceira da população e que os radares móveis irão preservar muitas vidas.
“A população tem que acompanhar mais. O radar não veio do nada, foi feito um estudo. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) foi feito para respeitar a vida. Havendo a preservação de vida sem multa é o ideal. Porém, quando há vidas sendo perdidas o município tem que agir colocando radares. Veja Cuiabá, as pessoas começaram a ser mais conscientes depois dos radares. A Guarda Municipal é parceira da população e queremos preservar a vida”, alertou Nascimento.
Questionado sobre a ameaça de greve, Jackson declarou que a categoria cobra o pagamento de promoções.
“Desde a mudança do Estatuto em 2016, a atual gestão assumiu a Prefeitura e mudou o Estatuto da Guarda, e desde então, ficou garantido que iriam cumprir a legislação atual na íntegra, quando chegassem as promoções iriam pagar na data certa os reenquadramentos e isso não está acontecendo. As promoções, os níveis e o RGA estão atrasados, desde 2016 sem pagar a Guarda Municipal. Todos os guardas municipais já estavam com as promoções no último nível na legislação anterior, criada pelo patrono Jayme Campos. Com a vinda do novo estatuto, voltamos à estaca zero”, destacou Nascimento.
O presidente da Siguam ainda declarou que é necessário que haja um concurso público para a contratação de no mínimo 100 guardas municipais e que o efetivo atual não é suficiente para a demanda do município.
“A Guarda Municipal foi criada em 2002 e desde então, não foi feita nenhuma reposição, nem dos profissionais que estão saindo da ativa. Várzea Grande só vem crescendo e a reposição do efetivo não está ocorrendo, eram pouco mais de 300 efetivos, hoje temos 160. Fizemos um levantamento e seria necessário no município de 300 a 700 guardas municipais. No último concurso, não tinha cargo para Guarda Municipal. Já que contratou uma banca, por que não incluir? ”, cobrou.
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