O crescimento das taxas de violência, em particular as de homicídio, assustam os várzea-grandenses. As ocorrências de crimes não se encontram homogeneamente distribuídas nas áreas urbanas, conforme dados da Polícia Judiciária Civil (PJC).

Em Várzea Grande, houve uma redução no número de homicídios, registrados em 01 a 31 de julho deste ano, comparando ao mesmo período de 2014 e 2015.

Segundo os dados da PJC/MT, esse comparativo é o melhor resultado dos últimos 10 anos. Os resultados apontam que até 31 de julho de 2014, foram registrados 125 ocorridos. No mesmo período de 2015, diminuiu para 83, já no mesmo período de 2016, houve um aumento, fechando em 89 homicídios.

Os crimes de roubos seguidos de morte (latrocínio), os dados da PJC apontam um crescimento no município. Foram registrados no período de 01 a 31 de julho de 2014, oito ocorrências, em 2015 reduziu para seis, já no mesmo período de 2016, o número de roubo seguido de morte subiu para 10.

O roubo de automóvel também oscilou nessa data. Em 2014 foram 423 ocorridos, com uma discreta redução de 286 em 2015, mas, este ano os números dispararam novamente, foram registrados no mesmo período em comparação aos anos de 2014 e 2015, 332 roubos de veículos.

O recorde de ocorrência ficou com furto, de 01 a 31 de julho, foram registrados 1.924 furtos em Várzea Grande. Já em 2015, no mesmo período, os números subiram para 1.963. Porém, foi em 2016 que as ocorrências dispararam, foram 2.121 furtos registrados no município.

Mato Grosso - Em 10 anos, 9.134 pessoas morreram no Estado, sendo que o ano com maior quantidade desse tipo de crime foi 2014, com 1.352 casos. Mais da metade (53,3%) das vítimas era de homens.

No ano passado, o Instituto Datafolha revelou que 8 entre 10 pessoas que vivem em cidades brasileiras têm medo de morrer assassinadas. Mas o medo é desproporcional à realidade. Ainda assim, os números registrados da violência letal estão cada vez mais elevados.

Resultados do Atlas da Violência 2016 mostram que o Brasil tem o maior número absoluto de homicídios no mundo. Uma em cada dez vítimas de violência letal reside no Brasil. O estudo foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que analisaram dados do número de vítimas de registros policiais e do Ministério da Saúde.