O Ministério Público Estadual (MPE) investiga, por inquérito civil,quais providências que órgãos seguranças e concessionárias de veículos localizadas na avenida da FEB vão adotar para impedir que caminhões cegonhas estacionem irregularmente na pista de rolamento da avenida.
De acordo com a portaria assinada pelo promotor de Justiça, Rodrigo de Araújo Braga Arruda, da 6ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande - Defesa da Cidadania e do Consumidor, o procedimento investiga quais as medidas que a Guarda Municipal do município, a Polícia Militar estão adotando visando coibir o estacionamento dos veículos na via.
Segundo o procedimento, a avenida da FEB possui um número considerável de concessionárias de automóveis, sendo que algumas delas estariam realizando o procedimento de recebimento e descarregamento de veículos por caminhões cegonhas, em local proibido, causando transtornos ao trânsito e criando situação de perigo.
“Deve ser ressaltado, ainda, que o município de Várzea Grande vem registrando elevadosíndices de acidentes de trânsito, especialmente na FEB, cabendo à Polícia Militar e àGuarda Municipal adotar as respectivas providências”, diz trecho da portaria.
O Ministério Público informou que promoveu vistoria no local, no dia 22 de julho confirmando a prática irregular, oportunidade em que acionou a Guarda Municipalde Várzea Grande, que lavrou o respectivo auto de infração de trânsito.
“Sendo assim,pertinente a instauração de inquérito civil, no intuito de verificar as providências queo Poder Público adotará para coibir tais irregularidades, assim como para conhecermos oposicionamento e a responsabilidade das concessionárias nos fatos em questão”, diz outro trecho do procedimento.
Outro Lado – O secretário de Defesa Social de Várzea Grande, Alexander Maia, em entrevista ao VG Notícias disse que Guarda Municipal está realizando as notificações dos caminhões cegonhas que ficam estacionados de forma ilegal (fora dos horários permitidos) na avenida da FEB.
“A Guarda Municipal tem tido toda preocupação de fazer com que as pessoas não sejam prejudicadas no seu direito de ir e vir, assim como também nós não queremos perder mais empresas aqui no município que geram recursos, traz empregos. Você tem que equacionar uma coisa com a outra. Para que não tenhamos maiores prejuízos com a saída dessas empresas que foram prejudicadas com as obras da Copa. Nós cumprimos a Lei de Trânsito e tentando fazer a conciliação com as necessidades dos empresários da região”, disse Maia.