07 de Maio de 2024
07 de Maio de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Várzea Grande Sábado, 06 de Outubro de 2018, 10:14 - A | A

Sábado, 06 de Outubro de 2018, 10h:14 - A | A

futuro incerto:

Moradores do Jequitibá retomam na próxima semana negociação com Poder Público

Adriana Assunção/VG Notícias

Internauta

casas

 

Cerca de 400 famílias que “ocuparam” as casas com as obras inacabadas do Residencial Jequitibá, localizado na rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande, voltam a dialogar com a Prefeitura de Várzea Grande a partir da próxima segunda-feira (08.10), após as eleições.

“Os moradores acharam por bem, nesses dias agora, até para não misturar com a questão eleitoral, esperar a semana que vem para retomar ações, a relação diálogo com a Prefeitura e com o Governo para demandar a questão do imóvel. As famílias têm dois requerimentos, um deles os moradores pedem à Secretaria de Habitação de Várzea Grande para fazer um pente fino, fazer um cadastramento, selecionar as famílias que realmente tem necessidade, para que recebam uma cobertura, que a Prefeitura reconheça”, informou o representante das famílias, advogado Vilson Nery ao oticias.

Segundo ele, a maioria das famílias que se encontram no empreendimento do programa federal “Minha Casa Minha Vida” estavam inscritas em um cadastro anterior do município, no entanto, as obras paralisaram após a Construtora Aurora, responsável por executar o serviço, entrar em processo de recuperação judicial.

Nery relatou que desde julho de 2018 as famílias vêm dialogando com a Prefeitura, com Energisa, com o Departamento de Água e Esgoto (DAE) e o com o Banco Brasil, para solucionar os problemas estruturais enfrentados pelos moradores, tais como: falta de telhado, falta de pia, falta de banheiro, falta de luz e água.

“O Banco do Brasil nos respondeu que a parte deles já foi feita e a parte da empresa não foi. E que nesse momento o diálogo nosso será com a Prefeitura, porque ela é quem teria que selecionar as famílias que vão ficar lá. O que ocorre é um jogo de empurra, você vai para um órgão, para outro, o Judiciário não quer decidir, mas os moradores estão lá. Todos encaminham para que a Prefeitura de a solução para a questão” pontuou o advogado.

Vilson citou ainda que entrou com ação interdito proibitório, segundo ele, a defesa das famílias tem 12 ações, entre ações de 1º grau, medida cautelar e recurso no Tribunal de Justiça (TJ), todas em andamento. Enquanto isso, ele orientou as famílias para não investirem nos locais, porém, devido à necessidade de infraestrutura muitas já investiram.

“A orientação que eu dei para eles é que não fizessem nenhum gasto, nenhuma modificação, só que havia casa que não tinha telhado e eles fizeram, havia casa sem porta e eles colocaram, haviam casas sem janela, e eles colocaram. Então, essa alteração para dar condição de moradia mínima eles fizeram.”

Conforme uma das moradoras do Jequitibá, Bruna Fernanda da Rocha Pinho, quando sua família foi morar no Residencial, há quase seis meses, a casa estava inacabada, sem telhado, sem piso, sem porta, janela e enorme matagal. O local era esconderijo de bandidos que faziam desmanche de carros e motos, além de esconder drogas.

“A situação está muito difícil, temos que comprar água do caminhão pipa, a energia também funciona só no gato, não dá para ligar a geladeira e ventilador ao mesmo tempo. Ocupamos e limpamos o local, estamos terminando as casas, fizemos um mutirão e com doações estamos terminando as casas”, relatou.

Questionada se não teme perder os investimentos, caso não tenha uma decisão Judicial favorável, Bruna respondeu que não: “Não porque nosso investimento é como se estivéssemos pagando aluguel”, concluiu.

 

Álbum de fotos

Internauta

Internauta

Internauta

Internauta

Internauta

Internauta

Internauta

Internauta

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760