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prefeita Lucimar Campos (DEM)
Em tempos de crise econômica, a prefeita Lucimar Campos (DEM) está preparando uma reforma administrativa que pode reduzir em até 30% o número de servidores comissionados na Prefeitura de Várzea Grande.
De acordo com fontes do oticias, o projeto da reforma administrativa encomendada pela prefeita aos técnicos da Prefeitura já foi concluso, aguardando apenas ser avaliado pela democrata para depois ser encaminhado à Câmara Municipal para ser votado.
Segundo a fonte, o projeto prevê uma redução de até 90 cargos comissionados, passando de 300 cargos comissionados (existentes hoje), para 210, uma redução de 30%. A redução de cargos está previsto para atingir todas as Secretarias Municipais e autarquias (Previvag e DAE/VG).
Falando em números, a reforma deve reduzir a folha de pagamento dos servidores da Prefeitura em aproximadamente R$ 2 milhões, o que engloba redução com contribuição com INSS, salário e outros benefícios pagos aos servidores comissionados que devem ser demitidos. A folha de pagamento da Prefeitura, que atualmente está na ordem de R$ 17 milhões, deve passa para R$ 15 milhões.
A fonte do oticias revelou que apesar dos estudos já estarem prontos, a reforma administrativa prevista por Lucimar está “esbarrando” nas demissões dos servidores (quais servidores serão demitidos).
“Tem muitos cargos de nível DNS -8, por exemplo, em algumas Secretarias que precisam ser reduzidos. Mas, algumas dessas pessoas que ocupam estas vagas são de confiança do secretário, subsecretário. Aquela pessoa que está na rua e ajuda resolver os problemas. Eles não querem demitir estes servidores, os chamados de confiança, mesmo o projeto da reforma administrativa apontando que não haveria necessidade desse servidor na pasta. Aí está o impasse”, disse a fonte.
O projeto da reforma administrativa ainda não tem previsão de ser encaminhado à Câmara Municipal.
Vale lembrar que recentemente ao oticias a prefeita Lucimar disse que estaria preparando uma reforma administrativa para enxugar a máquina pública na questão de folha de pagamento. A gestora revelou que a intenção era economizar para depois aplicar o dinheiro na manutenção e custeio de unidades de saúde (como a UPA), creches e escolas que estão sendo construídas em sua gestão.