A greve dos servidores da Educação completa nesta segunda-feira (13.06) oito dias, sem que o município entre em acordo com a categoria.
Dentre as reivindicações da categoria, três pontos são tidos como inegociáveis pelos servidores: recomposição 11.36% para todos os trabalhadores – visto que a prefeita Lucimar Campos (DEM), concedeu o reajuste apenas para os professores; revisão e conclusão do Plano de Carreira, Cargos e Salários e a revisão do enquadramento.
Neste oitavo dia de paralisação os profissionais protestaram em frente a Secretaria de Educação do município. No local foram atendidos pelo secretário interino, Silvio Fidélis.
De acordo com a presidente em exercício do Sintep/VG, Leliane Cristina Borges, Fidélis ficou de conversar com a prefeita para juntos elaborarem uma proposta e apresentar à categoria até amanhã (13.06).
No entanto, conforme a presidente em exercício, o secretário interino advertiu que somente a concessão de reajuste anual de 11,36% para toda a categoria deverá ser inserida na proposta.
“O secretário disse que irá sentar com a prefeita para juntos construírem uma proposta. Mas, deixou claro que questões como retroativo e PCCS, não poderão ser resolvidas por agora, por causa da legislação eleitoral que não permite – por ser ano eleitoral. Então, o que dá para ser resolvido, que está na lei orçamentária é o 11,36% que já foi orçamentado, é o custo aluno, a Prefeitura está recebendo esta verba federal desde janeiro, para toda a categoria, ela não está recebendo somente para os professores” disse ao VG Notícias.
Nesta terça (14) os servidores da rede municipal irão se unir com os da rede estadual e juntos farão ato público com caminhada – a concentração será na Praça do Tribunal Regional do Trabalho.