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Várzea Grande Segunda-feira, 19 de Novembro de 2018, 15:03 - A | A

Segunda-feira, 19 de Novembro de 2018, 15h:03 - A | A

Entrevista

Gisela sinaliza disputar eleições 2020 em VG: “O legislativo me atrai mais do que o Executivo"

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Gisela

 Suplente de deputada federal, Gisela Simona 

A suplente de deputada federal, Gisela Simona (PROS), em entrevista ao “VG Notícias no AR” nesta segunda-feira (19.11), atribuiu seus 50.682 mil votos recebidos nas eleições 2018 aos enfrentamentos que fez junto com o Fórum Sindical.

Segundo Gisela, o diálogo entre Sindicato dos Conciliadores de Defesa do Consumidor de Mato Grosso (Sindicon) e o Fórum Sindical despertou a ideia de eleger representantes dos servidores públicos, tanto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) como na Câmara Federal.

“Surgiu a oportunidade de ser candidata graças a um trabalho conjunto do Fórum Sindical de Mato Grosso, na qual, eu me envolvi muito quando assumi a Presidência do Sindicon, onde nós passamos toda àquela grande greve do Estado a favor do pagamento do RGA, já no governo Pedro Taques. E uma das conclusões que tivemos, é que havia sim, a necessidade do servidor público do Estado ter representante tanto no parlamento estadual como no federal”, explicou Gisela.

Moradora de Várzea Grande, Gisela Simona obteve 11.750 mil votos no município, ficando atrás somente do vereador Ícaro Reveles que obteve 14.004 votos, afirmou que o eleitor várzea-grandense valorizou os representantes da terra: “Felizmente nessa eleição o povo de Várzea Grande votou em Várzea Grande, então nós temos duas pessoas da terra, entre as mais votadas, isso para mim, é um momento muito grato. E aproveitando essa audiência do oticias para agradecer a todos os eleitores da nossa cidade.”

Em Cuiabá, Gisela obteve 33.762 mil votos, a quantidade de votos vêm tornando seu nome lembrado em uma disputa nas eleições 2020, seja como vereadora, seja pelo Executivo. No entanto, apesar das lembranças, Simona enfatizou que neste momento não tem nenhum projeto de sair de Várzea Grande - embora tenha nascido em Cuiabá, foi concebida em Várzea Grande, somente nasceu na Capital, porque Várzea Grande ainda não tinha uma maternidade. Ela diz que precisa fazer mais pela cidade.

“Eu creio que esse capital político que foi construído ele não pode parar, a gente tem essa facilidade de entrada em Cuiabá, talvez pelos projetos em andamento. Essa vontade de mudar de domicilio eleitoral para Cuiabá não me atrai no primeiro momento, Várzea Grande me atrai muito mais no sentido politico do que Cuiabá, me atrai no sentido de fazer mais por Várzea Grande, mas repito nada definido”, pontuou Gisela, que completou: “Lá tem um grupo #prefeitadeCuiabá nas redes sociais, eu fico muito feliz por essa confiança, eu te digo também, no primeiro momento o legislativo também me atrai mais do que o Executivo.”

Durante a entrevista, Gisela Simona também relatou que retomou seu trabalho junto ao Procon e também citou sua contribuição na equipe de transição, do governador eleito, Mauro Mendes (DEM): “Continuo lá no Procon exercendo a minha atividade de conciliadora na área jurídica, agora solicitada pela equipe do governador eleito, Mauro Mendes para ajudar um pouco nessa questão da transição. Estou contribuindo um pouco com meu conhecimento técnico para que a transição aconteça da melhor forma possível.”

Sobre o seu nome se encontrar entre as mulheres mais influentes na política mato-grossense, Gisela afirmou que começou a perceber logo após o resultado das eleições. Segundo ela, conversou com várias mulheres entre elas: a candidata à vice, Sirlei Theis (PV) e a senadora eleita, Selma Arruda (PSL) e garantiu que mesmo sem mandato deverá 'cutucar' os eleitos para abraçarem alguns projetos em favor da mulher.

“A gente precisa ter representante pensando na mulher, eu creio sim, que muito da minha votação aconteceu por eu ser mulher. Esses 52% do eleitorado feminino que nós temos hoje, eu acredito que ele começa a ter a necessidade de você ter uma representação equilibrada. A Sirlei Theis é uma pessoa que gosto muito de conversar pelas ideias e propostas, e ela falou muito sobre o tema da violência doméstica, quando as mulheres precisam ter um acolhimento melhor, temos legislações que tratam as mulheres em segundo plano”, afirmou.

Já sobre as declarações da juíza aposentada Selma Arruda, que afirmou não ter projeto para mulheres e defenderá somente o Agronegócio, Gisela suavizou: “O discurso dela causa um estranhamento no primeiro momento, principalmente para as mulheres, eu acredito que não é o que nós queríamos ouvir, mas o pouco que eu conheço da doutora Selma, na verdade a forma de conversar, ela tem alguns rompantes na fala, que muitas vezes ela diz isso, mas quando você explica o projeto que você quer, ela acaba tendo a compreensão e abraçando essa bandeira”, afirmou Gisela.

Simona lembrou os embates dentro do partido durante o período eleitoral para que ocorresse uma divisão justa do fundo partidário. Segundo ela, chegou a ameaçar entrar com mandado de segurança pedindo bloqueio de todo o recurso, porém, afirmou que não foi necessário dizendo que o partido entendeu a tempo.

“O problema que tive com o partido é o mesmo que todas as mulheres tiveram só que algumas falam, outras não. Eu percebi dentro do PROS que as mulheres não tinham nenhuma prioridade, quando você via um colega recebendo maior recurso do fundo partidário, você vendo esses direcionamento. Eu mostrei para o meu partido que não vim para ser candidata de fachada, quem me conhece sabe que não gosto de injustiça”, relatou.

A suplente eleita explicou o motivo de sua exoneração da Superintendência do Procon, que segundo Gisela, foi exonerada por não atender a vontade de quem está Poder e por isso sofreu retaliação.

“Eu digo sempre, nos fez perder o cargo, mas não nos fez perder a luta. O que aconteceu, porque enfrentamos interesses econômicos que desagradaram nosso governador, tanto é que eu digo dois seguimentos, que é o de combustível de Mato Grosso e o transporte coletivo de Cuiabá-Várzea Grande, isso desagradou e nos fez perder o cargo”, relatou a suplente.

Ao finalizar, Gilsela também opinou sobre o projeto do vereador Fábio Tardin (DEM), que visa reduzir o número de vereadores, de 21 para 17: “Concordo plenamente, concordo porque temos hoje uma Câmara que tem um custo muito alto para Várzea Grande e com poucos resultados. Infelizmente, você não vê um debate que fortalece o nosso município, eu vejo algumas sessões e eu fico muito triste, porque o que eu vejo ali os parlamentares discutindo atribuições do Executivo e não do Legislativo”, concluiu.

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