Um grupo de pessoas se organiza para invadir o conjunto habitacional “Jequitibá”, localizado na região da Rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande. O residencial faz parte do Programa Minha Casa, Minha Vida do governo Federal, e está com mais de 90% das obras conclusas.
De acordo com denúncia de líderes comunitários feita à reportagem do VG Notícias, há uma grande manifestação por parte de alguns populares, sendo a maioria residente em área de risco e que estão em estado de vulnerabilidade social, para invadir nos próximos dias as casas do Residencial.
Apesar de não revelar a data da invasão, os líderes comunitários apontam que a ação estaria ligada ao descontentamento por parte desses moradores devido às inúmeras denúncias de vendas de casas do conjunto habitacional, e de outras irregularidades ligadas ao Programa Minha Casa, Minha Vida.
Vale lembrar que a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), assim que assumiu a Prefeitura, determinou a suspensão de 1.295 contratos do programa “Minha Casa, Minha Vida”, na cidade, protocolados no Banco do Brasil e com previsão para ser entregue em outubro deste ano, por conta de irregularidades.
Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil público para investigar possíveis irregularidades no cadastro e distribuição das casas, que de acordo com denúncia encaminhada ao órgão, estariam sendo concedidas para pessoas que não se enquadram no perfil do programa.
Obras Residencial Jequitibá – Lançado em 2013, as obras do Residencial Jequitibá estão paradas desde fevereiro deste ano, quando a empresa Aurora Construtora as paralisou alegando problemas financeiros decorrentes, entre outras coisas, a atrasos nos repasses dos pagamentos pelo Governo Federal.
Conforme último levantamento divulgado pela Prefeitura de Várzea Grande, ainda durante a gestão de Walace Guimarães (PMDB), no conjunto habitacional falta realizar alguns reparos como pintura, colocação de algumas portas e janelas.
Outro Lado - O secretário de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Turismo, Adilson Arruda, disse ao VG Notícias que irá acionar a Caixa Econômica Federal e a Polícia Federal sobre a possível invasão.
Os órgãos federais devem ser acionados, pois, o conjunto habitacional foi construído oriundo de recurso federal.