Com dizeres: “Não somos bandidos”, servidores públicos municipais realizaram protesto na manhã desta quinta-feira (09.05) na frente da Prefeitura de Várzea Grande cobrando reenquadramento.
Em entrevista ao oticias o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Juscelino Dias, um dos organizadores do protesto, afirmou que a categoria se surpreendeu ao chegar na Prefeitura e se deparar com policiais militares e agentes da Guarda Municipal realizando o bloqueio da porta de entrada do prédio público.
“É deste jeito que a gestão Campos nos tratam: como bandidos. Nós não somos bandidos. Somos trabalhadores e apenas estamos lutando por nós direitos. Queremos o que ela nos prometeu e ainda não cumpriu que é o reenquadramento”, afirmou Juscelino.
Dias declarou que no final de abril, em ato realizado na Prefeitura, o secretário de Administração, Pablo Pereira, prometeu que em 03 de maio iria apresentar um cronograma para concessão dos reenquadramentos, porém, não apresentou e ainda jogou prazo para o próximo dia 21.
“Eles não cumprem com que promete. Mostram total desrespeito com a categoria e ainda tratam a gente como bandidos. Chamam polícia com escopeta em mãos para os servidores. O que é isso? Queremos apenas que ela cumpra o que prometeu”, finalizou Juscelino.
Além dos servidores da Educação participaram do movimento servidores da Saúde e de outros setores administrativos.
Policiamento - Entre 20 policiais militares do Bope e 20 agentes da Guarda Municipal estavam na porta da Prefeitura, e ao oticias, o secretário de Defesa Social e comandante da GM, Evandro Homero, esclareceu que o policiamento foi realizado como forma de resguarda o prédio da Prefeitura e evitar possíveis danos.
“É apenas para resguarda o prédio da Prefeitura e evitar possíveis danos. Apenas isso”, limitou em dizer o comandante.
Outro Lado – O oticias tentou entrar em contato com os secretários municipais, Pablo Pereira (Administração), Kalil Baracat (Governo), e Marcos Lemos (Comunicação) para falar sobre o protesto, mas até o fechamento ninguém atendeu e nem retorno.