O documentário “Trajetória Nilson Pimenta” está pronto e será disponibilizado ao público a partir das 19h desta segunda-feira (15.11), na plataforma de streaming Filmjoin.
Para assistir é necessário fazer um cadastro no site www.filmjoin.com.br. A produção integra o projeto “Mestre das Artes: Nilson Pimenta”, contemplado no edital Conexão Mestres da Cultura – Marília Beatriz de Figueiredo Leite, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
Nilson faleceu em 23 de dezembro de 2017, após sofrer um infarto aos 60 anos. A morte do artista plástico gerou comoção entre a classe artística mato-grossense, devido à representatividade alcançada pelo pintor. Nilson foi reconhecido dentro e fora do Brasil como um artista naïf (do francês, arte ingênua – é o estilo a que pertence à pintura de artistas sem formação acadêmica sistemática) de grande importância. Nilson classificava a arte naïf como de “gente simples”, que, apesar da falta de teoria, tem muita história para contar.
O artista Nilson Pimenta nasceu a partir da orientação da professora Aline Figueiredo. Ela foi a pessoa responsável por “descobrir” seu talento. À época, Nilson era vigilante noturno da Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT. E foi lá que ele deu os primeiros passos em direção ao mundo das artes. Pimenta também foi responsável pela formação de diversos artistas plásticos. De 1981 a 2017, foi professor no Ateliê Livre do Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT.
Produzir um documentário sobre a trajetória do desenhista e pintor autodidata, Nilson Pimenta, sempre foi uma ideia recorrente no imaginário do documentarista Amilton Martins da Silva. Em algumas oportunidades, ele chegou a contar para Nilson sobre o desejo de deixar a história do artista registrada. “Infelizmente sua realização não foi possível naquele momento. Mas com a contemplação no edital da Secel, pude tirar esse projeto do papel e homenagear o grande artista que foi o Nilson”, destaca o diretor Amilton Martins.
A produtora executiva do projeto, Viviane Vilela, contou que, apesar de desafiadora, a execução da obra foi gratificante, já que os envolvidos puderam sentir um pouco do amor que Nilson tinha pela arte. “Cada entrevistado nos revelou facetas do artista até então desconhecidas, descobrimos o amor que ele tinha pela arte e como ele transmitia essa paixão aos seus alunos de pintura”, explicou Viviane.
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