No termo de intimação fiscal, a Receita pediu cópia dos “contratos assinados que cedam o direito de explorar a imagem do Sr. Neymar da Silva Santos Junior, ou nos quais haja a obrigação de atuação pessoal do jogador nos anos de 2014 a 2018”.
Também solicitou cópias “das faturas emitidas por tais serviços ou cessões, e-mails, identificação das contas contábeis, lançamentos contábeis, e comprovantes de repasse ou pagamentos a quaisquer pessoas vinculadas”.
A investigação se tornou pública após recurso da Neymar Sport e Marketing, que pertence aos pais do atacante.
Em mandado de segurança, os advogados tentavam impedir o compartilhamento de informações fiscais e contratos, alegando que a ‘pessoa física’ do jogador não se confunde com a empresa que gerencia sua imagem.
O recurso foi rejeitado pela Justiça, que também negou pedido de sigilo sobre os autos.
Em abril, o pai de Neymar se reuniu com Paulo Guedes e Marcos Cintra, secretário especial da Receita, para tratar de “questões tributárias relativas a atividades esportivas”. Ele também esteve com Jair Bolsonaro.
“O empresário apresentou seus esclarecimentos ao ministro Paulo Guedes, sendo usual a concessão de audiências ao setor privado, conforme consta na agenda pública das autoridades da União”, disse a assessoria do ministério.
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