José Natal, pai do garotinho de 2 anos atacado por uma sucuri de cerca de 6 metros, compartilhou em um vídeo os detalhes do momento angustiante que enfrentou ao tentar salvar seu filho, no último sábado (18.11), em Vicentinópolis, no sul goiano. Ele relata que estavam sem energia e água, então decidiram tomar banho no córrego.
O pai disse que a sucuri começou a enrolar-se no braço do filho, deixando-o desesperado ao deparar-se com a situação. Após dar algumas pauladas em tentativa de salvar seu filho, Natal percebeu que ele e a esposa não conseguiria salvar o filho, pois a cobra era muito grande, então pediu para que a esposa fosse atrás de ajuda.
A mãe começou a pedir por socorro, e os policiais que estavam em patrulhamento no local ouviram seus chamados, dirigindo-se imediatamente para verificar o que estava acontecendo. Ao chegar até a mãe, ela relatou a situação aos policiais para que pudessem prestar assistência.
Ao G1, o tenente Carlos Diniz, da Polícia Militar (PM), relatou que tentaram auxiliar de diversas maneiras, conseguindo desenrolar parcialmente a sucuri, mas a única solução foi sacrificá-la. Segundo o tenente, o ideal seria que tanto o menino quanto a cobra sobrevivessem, mas infelizmente não foi possível.
O menino foi encaminhado ao hospital, localizado a cerca de 20 km da fazenda onde ocorreu o ataque, e onde os pais trabalham. Segundo informações da polícia, a criança não sofreu ferimentos graves, e a mordida não foi profunda. Ele foi liberado da unidade hospitalar. O pai relata que o menino está bastante assustado.
O tenente destaca que a ocorrência foi marcante e será dificilmente esquecida, enfatizando que o garotinho nasceu novamente.
Segundo o biólogo Edson Abrão, se trata de uma “sucuri amarela”, uma das serpentes mais fortes do planeta. Sobre o ataque, o especialista explicou que é raro na natureza, mas pode acontecer.
De acordo com Edson, ela não tem veneno e mata sua presa por constrição, ou seja, usa a força muscular para imobilizar e matar presas por asfixia.
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