A mãe da criança de 5 anos que morreu em um apartamento em Taguatinga, no Distrito Federal, confessou à Polícia Civil que matou a filha asfixiada. Após o crime, na madrugada desta segunda-feira (6), a mulher ateou fogo no apartamento da família, segundo a investigação.
Os investigadores informaram que, após análise do corpo da filha, os peritos identificaram que ela já estava morta há, pelo menos, 6 horas do indêndio. Os policiais disseram ainda que a mãe deixou uma carta em que conta que usou um travesseiro para tirar a vida da criança.
O delegado Josué Magalhães, da 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Centro, disse que há marcas de unhas no pescoço da vítima, o que indica que ela foi asfixiada. "A Polícia Civil não descarta nenhuma possibilidade", afirmou.
Após matar a filha, a mulher ateou fogo no próprio apartamento. A suspeita inicial era de que a menina havia morrido por conta do incêndio.
No entanto, em depoimento, um bombeiro contou que o corpo da criança estava "extremamante gelado", o que não condizia com a situação de emergência. Um dos militares que atendeu a ocorrência também disse aos policiais que o quarto em que a criança estava não foi atingido pelas chamas e que o corpo não tinha sinais de queimaduras.
Além disso, testemunhas contaram que a mãe, durante o incêndio, se pendurou na varanda do apartamento. Em seguida, ela foi socorrida por vizinhos.
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