Foram recuperados na madrugada deste sábado, (21.10), 09 das 21 metralhadoras furtadas supostamente por militares em setembro, no Quartel do Exército, em Barueri. As armas encontradas são cinco de calibre.50 (usada derrubar helicópteros e aviões sem blindagem e atingir alvos a uma distância de 2 quilômetros) e quatro metralhadoras calibre 7,62 (usada para roubo de carro-forte). A operação teve troca de tiros com criminosos, que conseguiram fugir.
A investigação revelou ainda que o armamento seria encaminhado para facções criminosas que atuam principalmente no Estado de São Paulo.
A Polícia Civil encontrou as metralhadoras escondidas num lamaçal em uma área de mata em São Roque, interior paulista. Imediatamente o Exército foi chamado e reconheceu o armamento pelo número de registro.
Segundo informações da polícia, seus agentes investigavam uma quadrilha e o serviço de inteligência deles teve informações de que criminosos fariam o transporte de armas em São Roque.
Já na última quinta-feira (19), outras 8 das 21 metralhadoras do Exército que foram furtadas foram interceptadas. Na apreensão feita por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do RJ, com apoio da Inteligência do Exército, foram encontradas 4 metralhadoras ponto 50 e outras 4 MAGs, calibre 7,62.
O comando do Exército anunciou, nessa sexta-feira (20) a troca do diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, após o furto de 21 metralhadoras do Quartel de Barueri, na Grande SP. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União. Para o posto foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Júnior.
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