Luciano Cabral, meia chileno do Atlético-PR, se entregou à polícia argentina na terça-feira e está preso na cidade de General Alvear, ao sul da província de Mendoza, por envolvimento com um homicídio. O atleta de 21 anos é suspeito de ter participado do assassinato de um homem de 27 anos na manhã do dia 1 de janeiro.
Também estão presos o pai do jogador, Juan Cabral, e um jovem de 17 anos. O assassinato aconteceu após uma briga de rua. A vítima foi morta com pedradas na cabeça, segundo a rádio chilena Cooperativa.
A prisão de Luciano Cabral foi informada pelo jornal argentino Clarín. O jogador havia se apresentado à polícia para prestar depoimento, mas as autoridades obtiveram uma ordem judicial para prendê-lo. A casa do atleta em General Alvear também foi revistada pela polícia.
Outras pessoas são procuradas pelo crime. Luciano Cabral, um argentino naturalizado chileno, tem contrato com o Atlético-PR até julho. Ele chegou ao time em julho de 2016, emprestado do Argentinos Juniors, e jogou seis partidas na última edição do Campeonato Brasileiro.
Na terça-feira, o presidente do Atlético-PR, Luis Sallim Emed, revelou ao jornal Gazeta do Povo que Luciano Cabral havia telefonado para tranquilizar o clube sobre a investigação policial. Segundo o dirigente, o atleta havia garantido que se apresentaria com o elenco no dia 11 de janeiro. O clube não se manifestou publicamente sobre o caso até o momento.
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