O senador por Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL-MT), diz não se sentir confiante quanto a utilização frequente do Twitter pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), “é um modelo novo, não sei se isso vai dar certo”. Segundo Fagundes, há tempos o Brasil não era governado com “posições ideológicas acima de tudo”.
O atual presidente é usuário assíduo da rede social em questão e utiliza sua conta pessoal para expressar opiniões e posicionamentos. Ele disse na rede que estava descontente com a decisão do Governo da Bahia em não autorizar a Polícia Militar a fazer sua segurança. Confira matéria relacionada.
Pelo fato do Brasil ter adotado o presidencialismo como regime político, o senador, seguindo o conselho de Juscelino Kubitschek, defende que o Governo tem que ser para todos e, não somente, para um único setor. “Hoje nó temos aí um presidente da República que tem colocado uma posição muito clara: se é PT, eu tenho ódio”.
Ainda assim, Wellington afirmou que, por ser político de centro, não tem dificuldade em dialogar com a esquerda e direita. Segundo ele, as posições de ambos os lados partidários têm que ser ponderadas para, então, decidir o que é melhor para o país. “Cada um tem sua posições que são benéficas ou às vezes maléficas, então a gente tem que ver o que é melhor”.
“Olha, a posição do Bolsonaro é muito mais ideológica, ele tem colocado uma posição muito firme, o Governo dele é de direita, de direita radical. Vamos ver até onde isso vai dar”, concluiu.
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