O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso interposto pelo deputado estadual Pery Taborelli (PSC), e manteve decisão de primeiro grau, que o condenou por ato de improbidade administrativa. A decisão monocrática é da ministra Assusete Magalhães.
Taborelli foi condenado em primeira instância, na Comarca de Rosário Oeste (103 km de Cuiabá), em ação movida pelo Ministério Público do Estado, por ter utilizado veículos automotores, servidores e dinheiro público da Polícia Militar, em instituição privada "Casa do Saber", de sua propriedade.
Na ocasião, ele foi condenado pela prática de ato de improbidade do artigo 11 da Lei 8.429/92, e lhe foi aplicado as seguintes sanções: ressarcimento integral do dano moral coletivo, no valor de R$ 30 mil; suspensão dos direitos políticos por três anos; pagamento de multa civil correspondente a dez vezes o valor a remuneração recebida no mês dos fatos; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
Em setembro de 2015 a desembargadora Clarice Claudino, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) negou provimento ao recurso do ex-policial, para mudar ou anular a sentença.
Diante da negativa do TJ/MT, ele recorreu ao STJ, e novamente foi derrotado.
A decisão do STJ joga um “balde de água fria” nas pretensões de Taborelli, em disputar a Prefeitura de Várzea Grande, no pleito deste ano, já que o deixa como “ficha-suja”.
Vale destacar, que nesta quinta-feira (30.06), em evento do PSC em Várzea Grande, que contou com a presença de líderes nacionais do partido: pastor Everaldo e deputado federal Jair Bolsonaro, Taborelli discursou como pré-candidato a prefeito de Várzea Grande.
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