O professor e sindicalista, Robinson Cireia, primeiro suplente da vereadora Edna Sampaio (PT), cassada pela Câmara de Cuiabá, tomou posse nesta terça-feira (11.06), pela segunda vez na Casa de Leis. Em outubro de 2023, ele também assumiu a cassação da parlamentar, que acabou sendo suspensa pela Justiça.
Novamente na Câmara, Cireia destacou que o mandato é do Partido dos Trabalhadores (PT). Em novo pronunciamento sobre a cassação, o petista afirmou que discorda da cassação da vereadora.
“Eu sou sindicalista, sou da luta sindical, sou da luta da classe trabalhadora. Minha posição não mudou, eu não concordo com o que fizeram com a vereadora Edna Sampaio. Eu acredito que essa perseguição política, ela tem a ver com as diferenças políticas e que isso não deveria ter acontecido”, declarou o vereador.
Robinson Cireia também se colocou à disposição para assinar o pedido de investigação contra o vereador Paulo Henrique (PV), alvo de busca e apreensão na “Operação Ragnatela”, que investiga a influência do parlamentar na liberação de licenças na Prefeitura de Cuiabá para o Comando Vermelho. “Eu subscrevo a assinatura de pedido de investigação do vereador, que apareceu ligado a facções. Tem que investigar.”
O parlamentar também se posicionou contrário às alterações no pagamento do adicional de insalubridade aos servidores públicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e manifestou apoio aos profissionais da Assistência Social. A alteração consta no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Gabinete de Intervenção estadual.
“Nós não podemos mudar a insalubridade desses servidores. Eles ganham muito pouco para perder esse direito. Assistentes sociais que pedem equiparação contem comigo. Contem comigo na 30 horas e para combater as mudanças de jornada”, destacou o parlamentar.
Leia mais: Racismo, misoginia e resistência
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).