Os profissionais da rede municipal de Educação de Várzea Grande realizaram na manhã desta segunda-feira (18.02) uma manifestação cobrando a prefeitura e o secretário municipal de Educação, Jonas da Silva, um posicionamento sobre a questão salarial da categoria.
O ato é um dos primeiros, de uma série de manifestações que a categoria pretende realizar, após ter decretado greve e até a situação salarial dos profissionais regularizar. Segundo o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, subsede de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, a intenção é pressionar a prefeitura, por meio dos atos de protestos, para passar uma posição para a acategoria.
“Até agora o poder público, o secretário Jonas, ninguém passou para a categoria um comunicado oficial sobre como e quando nosso problema será resolvido. Queremos saber isso do nosso prefeito e do secretário”, disse Gilmar.
Segundo ele, a prefeitura possui hoje em caixa aproximadamente R$ 5 milhões, para área da Educação, sendo que a folha de pagamento dos profissionais é de aproximadamente R$ 4,5 milhões. “Tem dinheiro sim em caixa para pagar os salários dos profissionais da Educação”, declarou.
De acordo com Gilmar, tem profissionais que estão com dificuldade até para se alimentar, por falta do pagamento e também não tem dinheiro para pagar o ônibus para chegar à escola, ficando assim, impossibilitado de exercer suas funções na rede de ensino.
“Tem muitos profissionais da educação que gostariam de estar aqui, reivindicando e cobrando da Prefeitura o porquê de ainda não ter recebido, mas eles não têm dinheiro, nem mesmo para pagar o passe de ônibus”, colocou o sindicalista.
Gilmar disse que o simples comunicado que o secretário Jonas, enviou às escolas mudando o início do calendário escolar – que estava para começar nesta segunda (18) e foi transferida para próxima semana, no dia 25, é o reconhecimento que as escolas municipais não oferecem estrutura adequada e nem servidores suficiente para receber os alunos.
“Temos informações ainda, que muitas escolas municipais ainda não receberam a merenda escolar. Os alunos poderiam voltar às escolas, mas não teriam a merenda, que muitas vezes é a única refeição do dia para aqueles alunos carentes”, revelou Gilmar.
Reivindicações da categoria – Os profissionais da Educação reivindicam um calendário de pagamento do mês de janeiro e do 13° salário - que estão em atraso -, além da questão dos funcionários contratados que não recebem salários desde outubro do ano passado e das férias.
A categoria cobra ainda, que administração pública promova melhorias na infraestrutura das escolas como também contratação de mais servidores, que segundo o Sintep, está muito aquém do limite mínimo para trabalhar nas unidades de ensino.
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