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Política Quarta-feira, 25 de Agosto de 2021, 11:23 - A | A

Quarta-feira, 25 de Agosto de 2021, 11h:23 - A | A

cobrança ilegal de ICMS

Sem resposta do Governo, Faissal promete judicializar "taxação do sol" em Mato Grosso

Faissal afirmou que aguarda a Assembleia Legislativa a tomar uma atitude mais enérgica em relação à "taxação do sol" que chamou de "ilegal"

Fernanda Renatè/VGN

VGN

Faissal Calil

Faissal Calil

 

O deputado estadual Faissal Calil (PV) garantiu na manhã de hoje (25.08), em entrevista à imprensa, que irá acionar o Governo do Estado na Justiça para garantir a isenção do ICMS sobre a energia solar, caso a Assembleia Legislativa não emita a contra-notificação sobre a cobrança do encargo pela Energisa, que categorizou como "ilegal". 

De acordo com Faissal, há três semanas a Assembleia Legislativa notificou o Governo para o cumprimento da lei aprovada em 26 de maio deste ano, que prevê a isenção do ICMS para usuários da energia solar até o dia 31 de dezembro de 2027. "Já conversamos com a Mesa Diretora e aguardamos a contra-notificação do Governo".  

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Faissal destacou ainda, que tem o apoio da maioria dos deputados que querem fazer valer a legislação estadual. 

"Vamos para a terceira semana sem resposta do Palácio, sem resposta do Governo. Acredito que até semana que vem, caso Assembleia não tome uma atitude, teremos que Judicializar". 

Perguntado sobre a CPI da Energisa, o deputado respondeu categorialmente que não faz parte da comissão, no entanto, destacou a falta de 'interesse de outros' deputados no assunto.

"Eu compareço nas reuniões, não dá quorum - quantidade mínima obrigatória de membros presentes - sempre ficam os mesmos deputados, Carlos Avallone (PSL) e Elizeu Nascimento (PSL)".

Ele ainda disse que todas as diligências sobre a taxação do sol que ele requereu junto à Assembleia Legislativa também não foram atendidas pela Mesa Diretora. 

O deputado ainda afirmou que já foi realizada uma representação criminal contra a Energisa no Ministério Público (MP), na promotoria de Defesa do Consumidor.

"A cobrança indevida começou no início de abril deste ano e nem o próprio secretário de Fazenda (Rogério Gallo) sabia sobre a cobrança indevida da energia solar. A cobrança veio antes de qualquer determinação do Governo, então vamos provocar sim, o MP". 

O Deputado instruiu os usuários que se sentirem ofendidas no seu direito com a cobrança ilegal, a entrar com mandado de segurança individual e afirma que população deve se manifestar. 

"Temos mais de 40 mil unidades de energia solar, se nós tivermos 100 ações protocoladas judicialmente é muito". 

Ao finalizar, Faissal afirmou que aguarda a Assembleia Legislativa a tomar uma atitude mais enérgica em relação à "taxação do sol". 

 

 

 

 

 
 
 
 

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