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Política Segunda-feira, 20 de Setembro de 2021, 15:05 - A | A

Segunda-feira, 20 de Setembro de 2021, 15h:05 - A | A

NOVO PARTIDO

Sem conhecer termos da fusão com PSL, Fábio Garcia prefere aguardar tratativas com Nacional

Embora a fusão tenha sinal verde das cúpulas de ambos os partidos, Garcia, relatou que em Mato Grosso não há resistências entre os líderes locais

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

VGN

Fábio Garcia

Fábio Garcia

 

 

O presidente estadual do DEM em Mato Grosso, Fábio Garcia em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (20.09) preferiu não opinar sobre a possibilidade de fusão entre o PSL e o DEM, esperado para 21 de setembro.

Fábio espera uma reunião com a Executiva Nacional marcada para esta terça-feira (21), para analisar os termos.

“É a fusão de dois grandes partidos, formando possivelmente a maior força política do país e a maior força política do centro-direita do país, o que nos resta é aguardar essa deliberação, se assim for, vamos ter que sentar entre democratas e PLS e replanejar todo trabalho que vem sendo feito pelas duas agremiações”, declarou. Democrata.

Embora a fusão tenha sinal verde das cúpulas de ambos os partidos, Garcia, relatou que em Mato Grosso não há resistência entre os líderes locais, como acontece nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Pernambuco.

Segundo Garcia, o DEM estadual não tem nenhuma dificuldade em dialogar com o presidente estadual do PSL, o ex-senador Cidinho Santos.

“Aqui não vejo nenhum problema na junção desses dois grupos políticos, a gente dialoga muito bem, portanto, não vejo nenhum problema. Tem que ver as questões ideológicas e estatutárias. Mas, o mais importante de tudo isso, é saber o objetivo de um novo partido que será criado. Acho que isso é mais importante do que discussões pontuais que visam apenas a próxima eleição”, declarou.

Fábio argumentou que a proposta de fusão deve ser vista e analisada sob ponto de vista duradouro e não eleitoreira: “Acredito que essa discussão não está girando simplesmente em torno da próxima eleição, mas sim ideologicamente, mas sim, ideologicamente o que se quer fazer de uma nova força política de direita no país”, declarou.

Apesar do “bom” diálogo com o PSL estadual, Fábio reconhece que haverá resistência por parte de alguns correligionários de ambas as siglas.

“Vai ter resistência em tudo quanto é lugar! É normal que se tenha isso, toda vez que se faz uma mexida desse tamanho, você vai ter gente que vai apoiar e vai ter gente que tenha algum tipo de resistência. Mas isso vai ser discutido amanhã, sobre quais são os objetivos desse novo partidos, se existe aderência ideológica e aonde tem os pontos de resistência e se podem ser superados. É um debate muito mais nacional do que local”, declarou.

Fábio relatou que a possibilidade de fusão cessou momentaneamente as tratativas partidárias em torno da formação de chapa para as eleições de 2022.

“Essa discussão termina em 5 de outubro, prazo limite para que essas mudanças eleitorais aconteçam. Agora, com essa fusão, tudo pode acontecer entre esses dois partidos. Tudo será esclarecido amanhã e nos resta aguardar. Se for existir (novo partido) nós temos que sentar junto ao grupo do PSL e replanejar tudo, se não for existir, nós vamos continuar com o nosso planejamento de buscar essas lideranças e com nosso planejamento de fazer cinco estaduais e dois federais”, declarou.

Leia mais: Botelho diz que divergência no “comando” pode atrapalhar fusão entre PSL e DEM

O presidente do DEM acredita que as siglas buscam viabilizar a fusão no prazo de 5 de outubro para ter validade já para as próximas eleições: “Estou entendendo isso, não estou participando das próximas eleições, se não, não precisaria discutir esse tema agora, antes da finalização do prazo. Agora, se vai conseguir fazer ou não, essa discussão começa oficialmente amanhã nos Democratas”, pontuou Garcia.

Questionado se defende, Fábio afirmou não conhecer os termos, porém defendeu ser favoráveis aos movimentos para reduzir o número de partidos do Brasil.

“Eu acho um absurdo um país ter 32 partidos políticos dentro de sua Democracia. Isso não funciona nunca! O partido político virou reduto para as pessoas manterem poder e administrarem orçamento de forma indireta. Tudo que venha diminuir o número de partidos políticos é bem-vindo na democracia brasileira, que é necessário. Eu sou simpático a redução do número de partidos, agora, a fusão nós temos que ver os termos”, encerrou.

 
 

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