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Política Terça-feira, 02 de Novembro de 2021, 11:00 - A | A

Terça-feira, 02 de Novembro de 2021, 11h:00 - A | A

Mato Grosso

Secretário de Saúde de VG considera equívoco projeto que veda passaporte de vacina

Gonçalo avaliou que o projeto de autoria da deputada Janaina Riva (MDB) incentiva a recusa da vacina contra Covid-19

Adriana Assunção/VGN

VGN Notícias

VGN Notícias; Gonçalo Barros; secretário

Secretário de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros

 

O secretário de Saúde, Gonçalo Barros em entrevista ao avaliou como um equivocado o Projeto de Lei nº 780/2021, que veda ao Poder Público a instituição de qualquer exigência de apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19 no Estado. 

Gonçalo avaliou que o projeto de autoria da deputada Janaina Riva (MDB) incentiva as pessoas a recusarem a vacina contra Covid-19. A proposta de coautoria dos deputados Gilberto Cattani (PSL), Thiago Silva (MDB), Ulysses Moraes, Faissal (PV), Sebastião Rezende (PSC) e Xuxu Dal Molin (PSC) ainda precisa aprofundar o debate para a segunda votação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT).

“Eu acho isso equivocado! Isso pode incentivar aqueles que não querem se vacinar. Ainda tem um pequeno percentual em Várzea Grande que não se vacinou – nós temos 6% da população que ainda não se vacinaram, são pessoas que entendem que não precisam e não querem saber da vacina, são pessoas que não pensam no próximo”, declarou o secretário.

Leia mais: AL/MT aprova projeto que veta “passaporte de vacina”: “Vacina quem quer”, defende deputada

Gonçalo Barros afirmou que até concorda com a retirada da exigência, desde de que a imunização das crianças seja uma realidade no Estado: “Temos crianças e a hora que vacinar as crianças aí eu sou a favor, pode retirar, mas temos crianças expostas a isso”, alertou o secretário.

No entanto, para que a sugestão do secretário seja uma realidade, precisa o Brasil autorizar a vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. A vacina foi autorizada na semana passada de forma emergencial pela Food and Drug Administration (FDA), órgão semelhante à Anvisa, nos Estados Unidos.

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Gonçalo Barros também comentou a emenda apresentada pelo deputado Faissal (PV) que veda a exigência do cartão de vacina para acesso aos órgãos públicos, neste caso, Gonçalo considerou o risco de contaminação em uma sala de aula.

“Em Várzea Grande teve alguns professores que recusaram a vacina e foi até uma sugestão minha no Comitê, que o professor que não quisesse vacinar não teria acesso a sala de aula. Isso não tem como, esse professor vai conviver direto com as crianças”, declarou o secretário.

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