O novo procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira falou na manhã desta sexta-feira (01.03), durante a solenidade de posse, como vai ser seu posicionamento e seu relacionamento com a nova gestão do Governo do Estado.
“Vai ser um relacionamento respeitoso como sempre. O Ministério Público tem sua função que é fiscalizar, e o Estado é fornecedor de saúde e de serviços e os promotores têm sua independência para buscar que esses serviços sejam prestados da melhor forma possível”, declarou Borges.
De acordo com o procurador-geral, o Governo Mauro Mendes (DEM) definiu de uma forma igualitária o orçamento. “O orçamento desse ano já foi definido, onde o governador de forma igualitária deu um pequeno aumento para o Judiciário, para o Ministério Público e todos os Poderes. Houve igualdade de tratamento”, afirmou o procurador.
Questionado pelo oticias a respeito dos repasses em atrasos do Ministério Público, o procurador Borges foi taxativo: “Não é o momento, porque o Estado não tem dinheiro, então temos quer ser objetivos em relação a isso”, disse.
Em relação ao governo passado, que o Ministério Público foi apontado como permissível e até conivente demais com as decisões de Pedro Taques (PSDB), por ele ter sido integrante do Ministério Público, o procurador disse que o órgão não foi falho.
“Em relação ao ex-governador Pedro Taques qualquer processo que ele pudesse responder era no Superior Tribunal de Justiça, então, o Ministério Público não tinha como atuar, mas houve operações sim. E volto a dizer, todos os promotores têm independência nas suas funções, eles não precisam pedir para o procurador-geral para entrar com alguma ação. É dever deles funcional de fazer isso”, declarou Borges.
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