A primeira-dama de Várzea Grande e promotora de Justiça Kika Dorilêo Baracat, em entrevista ao VGN destacou que está conhecendo as necessidades sociais do município e que seu foco será ações voltadas para mulheres vítimas de violência.
“Estou conhecendo Várzea Grande agora, então, nesse primeiro momento aqui eu quero aprender, estou entrando em contato com todas as associações do terceiro setor para conhecer as redes que tenham desenvolvido, para que eu possa entender as reais necessidades sociais do município”, declarou a Kika, durante evento no último sábado (07.05).
Leia mais: Mais de 3 mil famílias recebem o cartão do “Ser Família Emergencial” neste sábado (08) em VG
Ela destacou sua preocupação com a Educação Ambiental na questão da reciclagem do lixo e como mulher, Kika afirmou que irá conhecer alguns setores que historicamente precisam de atenção.
"Me preocupa muito é o setor da mulher vítima de violência"
“Pela convivência profissional, tenho percebido que alguns setores historicamente não recebem tanta atenção e um desses setores que me preocupa muito é o setor da mulher vítima de violência. Eu quero entender melhor como isso está em Várzea Grande para que eu possa atuar. São setores que eu quero começar a conhecer para atuar de uma forma voluntária”, declarou Kika Dorilêo Baracat.
Discreta, Kika Dorilêo Baracat explicou como poderá atuar no município ao lado do marido prefeito Kalil Baracat (MDB) mostrando ao companheiro um “olhar um pouco mais sensível para as causas sociais.”
“Somos pessoas mais reservadas por natureza. Isso é da natureza do Kalil e da minha. Em razão da minha profissão, o que eu não posso fazer manifestação política partidária, isso me é vedado por lei, eu não posso me filiar ao partido político e não vou participar de nenhum evento político partidário, mas não há nenhuma vedação que eu, como mulher e esposa esteja ao lado do meu marido nas situações cotidianas e eu pretendo e é minha vontade contribuir com ele, para mostrar a ele um olhar um pouco mais sensível para as causas sociais e isso eu faço como cidadã, como esposa também”, relatou a primeira-dama.
Questionada qual a prioridade, Kika Dorilêo Baracat afirmou que neste primeiro momento é encontrar as famílias que ainda não constam no banco de dados do município.
“Eu percebo que nós precisamos chegar até as famílias que ainda são invisíveis para a Secretaria de Assistência Social. Temos um cadastramento, está tudo mapeado, mas infelizmente tem pessoas que ainda estão distantes por falta de conhecimento, por falta de documento ou por desconhecer seus direitos ainda não estão neste banco de dados”, destacou a primeira-dama.
Indagada sobre as famílias de outros municípios, que foram despejadas do Residencial Colinas Douradas e estão alojadas no Ginásio Valdir Pereira, no bairro Mapim, em Várzea Grande, a primeira-dama afirmou ainda não ter ciência que são de outras localidades.
“Eu não tenho ciência das peculiaridades dessas famílias, o que eu acompanhei foi pelo jornal, mas eu vou me informar até para ver o que pode ser feito. A Prefeitura mensalmente está indo lá, está se reunindo com as famílias, levando cestas básicas, mas a informação que são de outros municípios isso realmente eu não sei”, finalizou.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).