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Política Terça-feira, 01 de Abril de 2014, 14:00 - A | A

Terça-feira, 01 de Abril de 2014, 14h:00 - A | A

Sessão Sob Suspeita

Pressionado pelo MPE, presidente da Câmara de VG instaura sindicância para apurar irregularidades em doação de terreno para irmão de Maninho de Barros

Maninho de Barros autorizou doação, por meio de Lei de sua autoria de nº 3826/2012, datada em 28 de novembro de 2012, de terreno de mais de 12.000 m2, em área nobre de Várzea Grande, à Cerâmica DPE Indústria e Comércio Eirelo ME, de propriedade de seu i

por Rojane Marta/VG Notícias

Por recomendação do Ministério Público do Estado (MPE/MT), o presidente da Câmara de Várzea Grande, Waldir Bento (PMDB), instaurou uma sindicância para apurar as denúncias do vereador Pery Taborelli (PV), sobre irregularidades na doação de terreno para o irmão do ex-prefeito em exercício e atual vereador Maninho de Barros (PSD), quando este respondia pela Prefeitura municipal.

Segundo a denúncia, Maninho de Barros autorizou doação, por meio de Lei de sua autoria de nº 3826/2012, datada em 28 de novembro de 2012, de terreno de mais de 12.000 m2, em área nobre de Várzea Grande, à Cerâmica DPE Indústria e Comércio Eirelo ME, de propriedade de seu irmão João José Correia Pedroso de Barros.

De acordo com as investigações do MPE, a lei teria sido revogada pela Lei nº 3.866/2012, datada de 28 de dezembro de 2012 – por meio do Projeto de lei nº 168/2012. No entanto, conforme o MPE/MT, durante as investigações, ficou comprovado que o conteúdo do Projeto de Lei nº 168/2012 foi tratado como referente à “Programação do programa de geração de créditos tributários, tomadores de serviços, nos termos que especifica a lei”, mas na verdade, este assunto é objeto do Projeto de Lei 167/2012.

Ainda, conforme as investigações do MPE, não foi localizada apenas a votação do Projeto de Lei 168 – referente a revogação da Lei nº 3826/2012. Ou seja, os vereadores da época fizeram uma “manobra” para manter a doação.

Com isso, o MPE determinou que a Presidência da Câmara instaurasse procedimento visando apurar eventuais irregularidades no trâmite de votação da Lei nº 3866/2012, o foi votado.

Waldir tem 90 dias para enviar ao MPE/MT informações e cópia de toda a documentação - resultante das medidas tomadas pela Câmara Municipal de Várzea Grande decorrentes do cumprimento da recomendação.

Vale destacar, que a denúncia do vereador Taborelli contra Maninho, já havia sido protocolada na Câmara, porém, foi arquivada pelos atuais vereadores por 11 votos favoráveis contra dois.

Waldir Bento terá que tomar providência e denunciar quem forjou a revogação da lei – uma vez que não houve votação – o que pode caracterizar estelionato.

Sindicância – Por meio da portaria 24/2014, publicada na edição desta terça-feira (01.04) do Jornal Oficial dos Municípios (AMM), foi designada uma Comissão para apurar as denúncias, em no prazo de 60 dias. A comissão é composta por um presidente – Luiz Augusto Pires Cezário, dois membros - Elionete Dias Dourado e Tânia Mara Rezende Matos e uma supervisão jurídica – Lúcia Pereira dos Santos.

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