Um dos articuladores para viabilização do Partido da Renovação Democrática (PRD) em Mato Grosso, vereador de Cuiabá, Kássio Coelho (PRD) afirmou em entrevista à imprensa que tentaram “tirar” o comando do partido do grupo liderado pelos deputados Júlio Campos e Dilmar Dal Bosco, ambos do União.
“Tentaram realmente tirar o partido, mas não tiveram êxito. Houve a interferência de uma pessoa que não quero citar o nome, que vive pulando de partido em partido, já teve no DC, foi para o União Brasil, foi do PSL, onde ele achar ele quer pular. Ele vai caçar a turma dele, ele não tem votos e não tem mandato”, afirmou Kássio, o presidente municipal da sigla.
Ele esclareceu, que a tentativa de tomar o partido não foi feita pelo suplente de senador, Mauro Carvalho, como especulado nos bastidores. "A pessoa foi lá um dia antes de nossa reunião com Ovasco Resende, com Braga e com Marcos, antigo presidente do PTB. (...) Não é o Mauro Carvalho."
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Sobre o convite para filiação feito ao presidente da Assembleia (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (União), que busca viabilizar sua pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá, Kássio dá um prazo para o parlamentar. “Temos 50% de chances de trazer Botelho com a possibilidade de chegar a 100%. Até dia 30 ele [Botelho] tem que sair do muro. Ou ele fica no União, ou fica no PRD, estamos brigando para trazer ele.”, enfatiza o vereador
Atualmente, PRD de Cuiabá busca viabilizar as pré-candidaturas para a Câmara Municipal de Cuiabá e busca lançar uma candidatura a prefeito para fortalecer a chapa.
Presidencia do partido
Segundo Kássio, com seu apoio, a Presidência do PRD será do ex-presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga ou pelo deputado Júlio Campos (União), caso conseguir a liberação do partido.
Base do governador
Coelho explica que os deputados oriundos ainda do Democratas não deixarão a base do governador Mauro Mendes (União) em uma possível filiação no PRD, o desejo pela mudança é por conta do “amor ao 25”, número que faz parte da história política da família Campos. “É o nome de consenso, tem meu apoio, tem apoio do deputado Dilmar Dal Bosco e do Júlio Campos, que vai tentar a carta para ser o presidente estadual também. Se ele conseguir, Júlio assume a Presidência. Ele tem da Nacional, foi um dos fundadores do partido, mas ele precisa.”
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