O presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), Diogo Sampaio, deve protocolar na próxima semana uma nova denúncia pedindo a cassação do vereador de Várzea Grande, Kleberton Feitoza (PSB).
A denúncia é referente ao caso em que Feitoza invadiu áreas restritas do Pronto-Socorro Municipal, oportunidade em que teria filmado, constrangido e difamado uma médica que atendia no local.
Na última terça (18), os vereadores de Várzea Grande rejeitaram a primeira denúncia apresentada pelo CRM, se baseando no parecer da Procuradoria-Geral da Câmara, que entendeu que a entidade violou o regimento interno, pois a denúncia deve ser realizada por eleitores (pessoas físicas) e não por autarquias.
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A assessoria de imprensa do Conselho de Medicina confirmou ao que a nova denúncia será apresentada em nome de Diogo Sampaio e que o documento será protocolado na próxima semana. Contudo, não revelou a data e nem se o conteúdo terá os mesmos argumentos da primeira representação.
Todavia, o apurou que o documento terá como base o boletim de ocorrência registrado por uma médica no dia 06 de março, no qual a mesma relatou que Feitoza teria invadido uma área de descanso médico e um consultório do Pronto-Socorro Municipal, onde filmou, constrangeu e difamou a profissional que atendia no local e publicou a exposição em suas redes sociais.
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Outro episódio que deve ser abordado é outra gravação de Feitoza realizada às 12 horas do dia 23 de janeiro deste ano na Unidade de Saúde da Família (USF) do Parque do Lago, declarando na época que o local estava “abandonado”. O CRM alega que a unidade não integra o programa “Saúde na Hora”, tendo o seguinte horário de funcionamento: das 07h às 11h e das 13h às 17h. Sendo assim, estava fechada às 12 horas para almoço no momento da visita do parlamentar.
Diogo Sampaio, na denúncia, irá requerer a instauração de processo disciplinar contra o vereador, com vistas à cassação do mandato.
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