O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), publicou nessa terça-feira (10.12) documento oficializando a decisão do PSL de suspender a atividade partidárias de 14 deputados, entre eles o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e líder do PSL, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP).
De acordo com o documento, os deputados ficam afastados do exercício de funções de liderança ou vice-liderança do PSL, com como ficam impedidos de orientar a bancada em nome do partido e de participar da escolha do líder da bancada durante todo o período de desligamento.
“Ficam preservados os mandatos dos parlamentares sancionados em órgãos colegiados, a saber, as presidências e vice-presidências de comissão permanente ou temporária”, diz trecho da publicação.
Ao todo, 14 deputados tiveram suas atividades suspensas, quatro foram advertidos e apenas dois tiveram seus processos arquivados. Eduardo Bolsonaro, Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG) e Daniel Silveira (RJ) foram suspensos por um ano. O deputado Sanderson (RS) terá suas atividades partidárias suspensas por dez meses, enquanto Carlos Jordy (RJ) e o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (GO), ficarão afastados por sete meses.
Serão suspensos por seis meses os deputados Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Filipe Barros (PR) e Márcio Labre (RJ), enquanto General Girão (RN), Junio Amaral (MG) e Luiz Philippe de Órleans e Bragança (SP) terão afastamento por três meses.
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