O presidente da Câmara de Várzea Grande, vereador Waldir Bento (PMDB) apesar de ser médico, vem demonstrando que não está preocupado em saber o porquê a Saúde Pública do município está mergulhada em problemas, como a falta de medicamentos nas unidades de Saúde.
Em 14 de agosto, em sessão ordinária da Casa de Leis, os vereadores aprovaram um requerimento solicitado pelo vereador Wanderley Cerqueira (PSD), pedindo esclarecimento do Poder Executivo Municipal sobre como está sendo administrado o setor, referente à compra de medicamentos, já que muitos pacientes continuam a não encontrar alguns itens nas unidades de saúde.
No entanto, apesar de ter sido aprovado pelos parlamentares há duas semanas, o requerimento somente foi enviado por Waldir à Prefeitura, ontem (27.08). De acordo com Wanderley, foi necessário ratificar o pedido para que o presidente da Câmara seguisse o regimento Interno. “O requerimento estava engavetado pela Presidência, desrespeitando o Regimento Interno. Isso é um absurdo e não deve acontecer mais”, desabafou Cerqueira.
Ou seja, mais uma vez Waldir tentou “blindar” a prefeitura, o que demonstra falta de interesse do presidente em buscar as informações junto ao Executivo Municipal para dar uma resposta à população do porque o setor está um “caos”, principalmente na questão de falta de medicamento.
Requerimento - O vereador Wanderley Cerqueira, requereu da Prefeitura de Várzea Grande, especificamente da Secretaria municipal de Saúde, a relação da aquisição de medicamentos desde 03 de janeiro até agosto, número dos processos licitatórios dos mesmos, tipo de modalidade licitatória, quais foram às empresas que venceram o certame, relação nominal de medicamentos licitados, com as respectivas quantidades e valor pago por medicamento.
Cerqueira pediu ainda, que fossem enviados quantos e quais medicamentos o município já recebeu até o momento, quais às unidades de saúde que receberam e a data de entrega dos medicamentos nas unidades. Além disso, todos os valores que já foram gastos pela atual administração com a aquisição de medicamentos.
O vereador garantiu que após analisar o documento, os parlamentares irão fazer uma visita “in loco” nas unidades de saúde para saber se o medicamento realmente chegou. Caso seja constatado algum tipo de irregularidade, será encaminhado para o Conselho Municipal de Saúde e para a Comissão de Saúde da Câmara Municipal e ao Ministério Público Estadual (MPE).
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