por Lucione Nazareth/VG Notícias
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, subsede Várzea Grande (Sintep/VG), acusa a Prefeitura e a Secretaria de Educação do município, de privilegiar um pequeno grupo de servidores da educação, com aprovação de dois projetos de leis que regulamentam gratificações. Ambas as propostas aprovadas pela Câmara Municipal foi encaminhada pelo Poder Executivo.
Segundo a categoria, caso o executivo estivesse mesmo preocupado em resolver o problema da educação de Várzea Grande, deveria ter elaborado um projeto que contemplasse a todos e não um determinado grupo.
“Simplesmente a administração municipal poderia ter sentando com sindicato para negociar a pauta de reivindicação porque esses dois pontos que ele elaborou como projetos estão inseridos e é uma de nossas bandeiras”, justificou Gilmar Soares, presidente do Sintep/VG.
Segundo ele, a regulamentação das gratificações traz prejuízos à carreira dos profissionais da rede municipal, além de manter os velhos privilégios de um pequeno grupo.
“O executivo e legislativo de Várzea Grande não buscaram ouvir o sindicato, desconsideraram a pauta de reivindicação protocolada desde o dia 11 de janeiro deste ano. Batem cabeça, como diz o velho ditado. E, pior ainda, perdem a oportunidade de corrigir distorções na carreira e de estabelecer regras mais criteriosas para as gratificações dos cargos de direção na rede municipal de ensino. Só nos resta lamentar tamanha balbúrdia na educação de Várzea Grande”, afirmou o sindicalista.
Projetos de lei da discórdia – Em duas semanas os vereadores de Várzea Grande aprovaram dois projetos de leis que contemplam três setores da educação: diretores das escolas, gerentes do CMEI e os coordenadores pedagógicos.
Para que as matérias fossem aprovadas líderes do prefeito na Casa de Leis, defenderam que ambas as propostas tinham como intuito a valorização profissional da classe e regulamentação de uma gratificação que já era dada durante anos.
O projeto de lei que regulamenta a gratificação de função aos diretores das Escolas Municipais de Educação Básica e gerentes dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) do município prevê que os profissionais irão receber uma gratificação de R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil – fora o subsídio mensal -, o valor será calculado com base no número de salas de aulas que há na escola. Conforme o projeto, a escola que tem até 6 salas o diretor irá receber R$ 2,5 mil, de 7 até 10 salas o diretor terá direito a R$ 3 mil de gratificação e acima de 11 salas o valor será de R$ 3,5 mil.
Já o projeto de lei criou gratificação de função para os Coordenadores Pedagógicos, prevê que os profissionais irão receber uma gratificação de R$ 1,8 mil - fora o subsídio mensal.
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