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O secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, popular Marcelo Padeiro, em entrevista ao 
oticias, falou das cicatrizes deixadas pelas obras inacabadas da Copa do Mundo e os valores que serão gastos para concluí-las.
Segundo ele, já fez algumas reuniões e a equipe está trabalhando nisso, mas ainda não tem como falar nada conclusivo neste momento - e nem tomar qualquer atitude. Conforme o secretário, mesmo fazendo parte da equipe de transição, ainda não tem informações concretas capazes de apontar o valor que o Estado teria que desembolsar para concluir cerca de 500 obras paradas ou inacabadas, em Mato Grosso.
“Nós já estamos trabalhando nisso, já tivemos algumas reuniões. Eu penso que o VLT você não pode só concluir a obra do VLT, você tem que estar junto com a conclusão da obra do VLT, a operação do sistema. Se você não estiver operando o sistema, você vai concluir e aí. Hoje nós temos uma cicatriz que são essas obras inacabadas na cidade, e depois teremos um sistema pronto sem operação. Eu acho que o correto hoje é trabalharmos os dois pontos, obras e operação, caminhando juntos, para que a gente possa ao concluir por etapas, termos o VLT já operando e atendendo a população de uma maneira em geral”, afirmou Marcelo.
Questionado se teria alguma possibilidade de acabar com o VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos), em Várzea Grande, vender os vagões ou trazer outro sistema de transporte, o secretário foi enfático ao dizer que não tem nenhum tipo de ideia formada sobre esse tipo de colocação. “Olha, com sinceridade não tenho nenhum tipo de ideia formada sobre esse tipo de colocação que está me fazendo. Temos uma dívida comprometida, assinada e paga, que teremos que dar cabo dela que é de um bilhão de reais. Nós precisamos de qualquer maneira colocar isso em funcionamento porque se não colocar, fica mais um bilhão de reais perdido em várias e várias obras que ficaram inacabadas não só no Estado de Mato Grosso, mas no Brasil todo com relação à Copa do Mundo. Nós temos obras inacabadas no Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, em todos os Estados que tiveram Copa do Mundo, temos obras inacabadas”, declarou secretário.
Ainda segundo ele, o que precisa ser feito em Mato Grosso é terminar com todas as obras inacabadas da Copa do Mundo. “O que precisamos fazer hoje aqui no Estado é tentarmos terminar com todas as obras da Copa do Mundo, entre elas, estão o VLT, a Ponte do Pari, Centro de treinamento da UFMT, esgoto do Mané Pinto, esgoto da avenida 8 de Abril, a conclusão do Córrego do Barbado, temos várias obras, principalmente a Arena Pantanal que não foi concluída ainda. Então temos que juntar tudo e concluir. Já a questão solução do VLT, vamos ter que trabalhar em cima de uma solução. As outras obras vamos dar um jeito nelas”, afirmou.
Indagado sobre os valores a serem gastos para concluir todas as obras, Marcelo disse não saber, mas estima que seja milhões, até mesmo bilhões. “Não sei. Nós fizemos uma transição, os números da transição são uns, e eu não tenho toda transição na minha mão, a transição inclusive foi eu que participei eu era o coordenador da transição da Sinfra, mas eu não tenho tudo. Porque é muito grande e 15 dias são muito pouco tempo. Não tem como precisar, mas são muitos milhões, talvez bilhões, mas temos que concluir isso de qualquer maneira. O que precisamos são recursos, temos os recursos, viabilizaremos os recursos para que a gente conclua todas elas”.
Para finalizar, o secretário disse que espera concluir as obras durante seu mandato e agradece a oportunidade dada pelo governador Mauro Mendes. “Eu espero como secretário conseguir concluir as obras inacabadas da Copa do Mundo. O governador Mauro Mendes me deu a oportunidade de concluir essas obras, e eu acho que vai ser um ganho tão grande para Cuiabá, Várzea Grande e para o Mato Grosso de uma maneira em geral. Hoje o que temos são obras inacabadas, temos que fazer de tudo para colocarmos no nosso painel e termos como meta concluí-las”, finalizou Marcelo.
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