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Política Terça-feira, 10 de Maio de 2022, 10:30 - A | A

Terça-feira, 10 de Maio de 2022, 10h:30 - A | A

Mato Grosso

Mendes diz que TCU não tem “competência” para barrar BRT e avisa que vai seguir com modal

Mendes apontou equívoco do TCU e avaliou que o órgão federal foi induzido ao erro pela Prefeitura de Cuiabá

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou em entrevista nessa segunda-feira (10.05), durante evento em Várzea Grande, que os argumentos do Governo serão mais que suficiente para derrubar a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou a “imediata suspensão de todos os procedimentos administrativos relacionados à substituição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Rápido Transporte (BRT).

"Isso para mim, é só mais um pequeno detalhe e nós vamos seguir naturalmente com a realização do BRT. O TCU não pode olhar para qualquer obra no Brasil, falar vou dar uma liminar não, só pode interagir onde existe verbas federais. Aqui não existe nenhuma verba federal”, declarou Mauro.

Entre os argumentos do Governo, Mauro apontou equívoco do TCU e avaliou que o órgão federal foi induzido ao erro pela Prefeitura de Cuiabá. “Isso foi um grande equívoco do TCU, importante dizer que a Prefeitura induziu o TCU ao erro, primeiro: não é verba federal. O Governo do Estado pegou um financiamento e o financiamento não torna – já existe jurisprudência a verba federal – porque se você pega um financiamento vai ser pago com dinheiro dos mato-grossenses. Então, se não tem verba federal o TCU não tinha que falar em um processo desse.”  

Leia mais: TCU aceita argumento da prefeitura e manda Governo do Estado suspender todas ações sobre troca do VLT por BRT

Mendes também destacou que o ministro do TCU, Aroldo Cedraz, lamentavelmente não percebeu que a troca já havia sido aprovada pela maioria dos prefeitos da região metropolitana, inclusive, com a aprovação do prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB).

“E demais: o financiamento já foi 100% quitado, outro equívoco que a Prefeitura informou errado no processo e o ministro Cedraz lamentavelmente, a assessoria dele não percebeu isso. Falava lá por exemplo que precisava da aprovação da região metropolitana para fazer essa mudança, só que isso já aconteceu. Há muitos meses atrás de todas as Prefeituras de região metropolitana, todas votaram a favor exceto Cuiabá”, encerrou.

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