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Política Terça-feira, 11 de Outubro de 2022, 11:13 - A | A

Terça-feira, 11 de Outubro de 2022, 11h:13 - A | A

falta de repasse

Maysa Leão assume mandato com críticas a gestão Emanuel e imbróglio com Hospital do Câncer

Maysa Leão criticou duramente a administração do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB)

Adriana Assunção/VGN

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) assumiu nesta terça-feira (11.10) a vaga na Câmara de Cuiabá no lugar do vereador cassado Marcos Paccola (Republicanos). Em seu primeiro discurso, Maysa Leão criticou duramente a administração do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) na gerência dos recursos destinados à Saúde da Capital.

A fala da vereadora foi em razão da denúncia do Hospital de Câncer, que acusa a Prefeitura de Cuiabá de não efetuar o repasse de R$ 37.260.554,95. O município alega que não reconhece o valor da dívida e afirma que o caso já está judicializado. Em razão desse imbróglio, o hospital suspendeu os atendimentos oncológicos via Sistema Único de Saúde (SUS).

“Eu volto para essa Casa, vendo que estamos no momento de olhar a LOA e quando eu olho R$ 4 bilhões é muito dinheiro. Se tem uma coisa que não falta em Cuiabá, meus amigos, é dinheiro. O que falta é gestão e responsabilidade com a população. (...) Não é de hoje que a Prefeitura de Cuiabá atrasa os repasses, não é de hoje que a Prefeitura de Cuiabá pega um dinheiro que não é dela e sei lá onde coloca. Os pacientes oncológicos não conseguem esperar”, criticou Maysa.

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A parlamentar também destacou que retorna durante as discussões da Lei Orçamentária Anual (LOA) - Exercício 2023 - estimada em R$ 4.686.461.032. Maysa Leão questiona como Emanuel pretende gerenciar esse valor, considerando que não consegue efetuar um repasse que vem carimbado para os hospitais filantrópicos.

“Eu posso falar com propriedade porque sou da diretoria de uma associação de crianças autistas neurodiversos e com doenças raras, não temos terapia para essas crianças em Cuiabá. Todo aquele dinheiro da Saúde está sendo colocado aonde? Olhando a LOA eu me preocupo, porque, se prefeito da cidade não sabe repassar um dinheiro que vem carimbado de Brasília, que não é dinheiro da cidade, que dirá o dinheiro recolhido dos impostos do cidadão. Então, volto sabendo que tem muito trabalho ainda a ser feito”, criticou a parlamentar, afirmando que representa aqueles que não tem vez e voz.

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