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Mauro diz que passaporte da vacina já foi muito politizado e precisa acabar com essa conversa fiada; “vacina reduz mortes”.
O governador Mauro Mendes (DEM), em entrevista à imprensa, na tarde de ontem (04.01), afirmou que o “passaporte da vacina”, já foi politizado para seu gosto e para grande maioria dos brasileiros, e que agora precisa parar com essa conversação fiada e fazer aquilo que é melhor. “Está comprovado, só não enxerga quem não quer que a vacina reduziu violentamente o número de mortes e internações no Brasil”.
O tema polêmico é em relação ao Projeto de Lei 780/2021, de autoria da deputada estadual, Janaina Riva (MDB), que veda ao Poder Público a instituição de qualquer exigência de apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19 para acesso aos estabelecimentos comerciais e congêneres em Mato Grosso. O projeto foi aprovado em primeira votação, e agora aguarda a segunda votação do 4.º Substitutivo Integral, de autoria do deputado Gilberto Cattani (PSL).
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De acordo com Mendes, sua posição de vetar ou não o projeto, passa sempre por um parecer da Procuradoria-Geral do Estado. Segundo ele, se é atribuição de competência da Assembleia — ela pode fazer e o Governo respeitar isso, mas se não é atribuição dela [AL], ela não pode fazer e está escrito na Constituição, e ela tem que respeitar.
“Eu sempre agi assim, às vezes até no mérito posso até concordar ou não com alguma coisa, mas temos que respeitar a Constituição, se não respeitar, e a Assembleia ou o Governo fazer o que quer vai virar um samba do ‘Criolo doido’, então temos que respeitar e ela estabelece limites claros”, ressaltou.
Questionado se o passaporte da vacina pode ser prejudicial para economia, Mauro reforçou que está mais que comprovado que a vacina reduziu aquele patamar de mortes de quase 4 mil óbitos por dia para menos de 100. “Quem tiver um pouco de lucidez sabe que foi a vacina que reduziu”.
O governador finalizou afirmando que a Assembleia Legislativa não é autoridade sanitária, e que o Governo vai seguir as orientações técnicas sobre o assunto. “Autoridade sanitária não é Assembleia Legislativa, é a Anvisa em nível Federal, é a Vigilância Sanitária do Estado, eles que têm que dizer, e eu vou seguir muito a orientação técnica sobre isso”, concluiu Mauro Mendes.
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